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Agro Arrozeiros garantem que não faltará arroz mesmo com as enchentes do Rio Grande do Sul

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Medida de drenagem das águas já está sendo utilizada em Pelotas

Foto: Marcello Casal/Agência Brasil
Leilão para a compra de arroz importado era alvo de críticas de produtores rurais gaúchos. (Foto: Marcello Casal/Agência Brasil)
A colheita de arroz no Rio Grande do Sul, até o momento, chegou a 83% do total da área prevista e o que já foi colhido apresenta boa qualidade e produtividade. É o que garante a Federação das Associações de Arrozeiros do Rio Grande do Sul (Federarroz).
Segundo o presidente da entidade, Alexandre Velho, dentro do espectro dos 83% já colhidos, se apresentam boas médias de produtividade.
“Já temos um bom volume de arroz e mesmo que a gente tenha dificuldades na colheita deste saldo que falta colher, certamente o Rio Grande do Sul tem plenas condições de colher uma safra bem acima dos sete milhões de toneladas. Embora tenhamos este grande problema com relação à colheita do que falta, nós temos plenas condições de afirmar que nós não temos problemas com relação ao abastecimento do mercado interno”, disse.
Conforme o dirigente, há um problema momentâneo de logística, principalmente na ligação com o interior do Rio Grande do Sul.

“Mas a ligação com os grandes centros através da BR-101 está normal, temos bastante arroz para deslocar para as regiões centrais do Brasil. Então não existe qualquer problema com relação ao abastecimento ou uma necessidade urgente de importação. O Brasil é um grande produtor de arroz, a área aumentou aqui no Rio Grande do Sul, assim como em outros Estados produtores. Então não existe motivo algum para nós termos qualquer alerta com relação a problemas de abastecimento com relação ao arroz”, avalia.

Velho ressalta que este momento é de auxiliar os produtores, deixar baixar as águas para poder chegar nas lavouras e, desta forma, poder quantificar e ver realmente o tamanho do prejuízo.

Arrozeiros de todo o Estado estão trabalhando para acelerar a drenagem das águas de cidades da Região Metropolitana de Porto Alegre. Em ação realizada pela Federarroz em parceria com empresas e instituições, é utilizada experiência na área de irrigação por meio de bombas, insumos e equipe qualificada.

As bombas são utilizadas na drenagem das águas, beneficiando mais de 500 mil desalojados e reduzindo o tempo de escoamento das cidades alagadas através de uma mobilização voluntária de apoio às autoridades locais.

A Federarroz está mobilizando arrozeiros, empresas e técnicos a participar de forma voluntária e se unir no mutirão de ajuda. A ação busca aumentar a capacidade de bombeamento para fora dos diques para que o tempo de drenagem seja reduzido de forma significativa. A entidade acredita que com os sistemas de bombeamentos de flutuantes o setor arrozeiro pode e deve auxiliar nesta ação humanitária.

“A iniciativa de auxiliar na drenagem é fundamental para que a gente possa, em um curto espaço de tempo, tirar esta água e as pessoas poderem retornar às suas residências e aos seus negócios”, destaca Alexandre Velho.

A medida já vem sendo utilizada em Pelotas, em um projeto que mobilizou recursos voluntários, com pessoal técnico, bombas, equipamentos e materiais, aumentando a cota de diques, fechando pontos vulneráveis e instalando bombas com potencial de prevenir alagamento de zona protegida por dique, em complemento à estrutura do Sanep (Serviço Autônomo de Saneamento de Pelotas).

O tempo de drenagem na cidade gaúcha foi reduzido em 60%, de acordo com estimativa baseada em cálculo de capacidade de drenagem adicionada ao sistema. Em Porto Alegre, arrozeiros de Mostardas já estão auxiliando no escoamento no Bairro Anchieta, onde fica o Aeroporto Internacional Salgado Filho.

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https://www.osul.com.br/arrozeiros-disponibilizam-apoio-para-escoamento-de-cidades-alagadas-no-rio-grande-do-sul/ Arrozeiros garantem que não faltará arroz mesmo com as enchentes do Rio Grande do Sul 2024-05-22
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