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Esporte Artistas se solidarizam com Vini Jr. após ele ter sido vítima de racismo em jogo de futebol na Espanha

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Celebridades publicaram seus posicionamentos nas redes sociais em apoio ao atleta

Foto: Divulgação/@vinijr
3 deles ofenderam o brasileiro durante o jogo de domingo, e 4 teriam ligação com caso do boneco enforcado (Foto: Divulgação/@vinijr)

O jogador brasileiro Vinícius Júnior, que atua no Real Madrid, da Espanha, mais uma vez foi vítima de racismo durante uma partida de futebol.

O caso motivou uma onda de solidariedade nas redes sociais.

Grandes artistas brasileiros se posicionaram diante do caso, prestando apoio ao atacante.

O canto Gilberto Gil publicou um vídeo em uma rede social com sua própria voz pedindo que o povo espanhol preste acolhimento e respeito à todas as raças.

“O Vinicius Junior não se conforma com as frequentes manifestações de racismo pelos torcedores em Majorca, em Sevilha, em Madrid, em vários lugares da Espanha, destacando uma tendência preocupante que eu gostaria de que a história contradissesse. Gostaria que o povo espanhol mostrasse acolhimento e respeito a todas as raças, a todos os jogadores que vêm de todos os lugares do mundo”, escreveu o cantor.

A cantora Ludmilla também não ficou calada e foi ao Twitter criticar a impunidade no caso, pedindo que a La Liga, divisão da liga espanhola de futebol profissional, tome providências.

“É inacreditável que nós estamos vendo isso se repetir o tempo todo e ninguém faz nada. Queremos providências. Inaceitável que a La Liga, com a importância e tamanho que tem dentro do futebol, está escolhendo fechar os olhos pra uma coisa que tá acontecendo e sendo denunciada há tempos. Pelo Vini Jr., por mim e por todos nós. Fogo nos racistas!”, publicou a artista.

O presidente da La Liga, Javier Tebas, se posicionou contra o jogador Vini Jr. em seu Twitter e gerou indignação de internautas e famosos, como o humorista Whindersson Nunes.

“Eu teria vergonha de escrever isso, literalmente penduraram um boneco enforcado representando o Vini Jr., isso parece desportivo pra você? É bonito pra sua liga ou você gosta disso? Ele protestar contra o racismo que sofre é se deixar manipular?”, debateu o comediante.

Na oportunidae, Tebas listou quatro pontos para justificar o que considerou combate da organização do Campeonato Espanhol aos casos recentes.

“Não podemos permitir que se manche a imagem de uma competição que é sobre o símbolo de união de povos, onde mais de 200 jogadores são de origem negra em 42 clubes que recebem em cada rodada o respeito e o carinho da torcida, sendo o racismo um caso extremamente pontual (9 denúncias) que vamos eliminar”, publicou o dirigente.

A atriz Giovanna Ewbank fez questão de destacar que racismo é um crime e pedem que as medidas cabíveis sejam tomadas.

“É preciso dar nome ao que aconteceu hoje e ao que vem acontecendo com o Vini Jr. no futebol espanhol. É crime! Que os criminosos sejam punidos. Que os racistas não fiquem impunes! Que a imprensa e a liga espanhola se posicione e tome as medidas cabíveis contra esses racistas!”, pediu a atriz.

Entenda o caso

Parte da torcida do Valencia, que enfrentou e venceu o Real Madrid domingo (21) por 1 a 0, gritou insultos racistas direcionados ao jogador brasileiro no segundo tempo da partida, que foi paralisada pelo árbitro por causa das ofensas.

No Estádio Mestalla, gritaram repetidas vezes “mono” (macaco) em direção a Vini Jr, que mostrou ao árbitro Ricardo de Burgos de onde vinham as ofensas. Ele identificou um dos torcedores e apontou para ele. O juiz, então, decidiu paralisar o jogo.

O sistema de som do estádio anunciou a paralisação do duelo devido ao comportamento dos fãs do Valencia e pediu que a torcida desse fim às “manifestações racistas”. Houve um novo aviso até que, depois de cerca de oito minutos, a partida foi retomada, com Vini Jr indignado em campo.

No fim do confronto, porém, o brasileiro, revoltado e desestabilizado pelos rivais, foi expulso, mesmo tendo levado um mata-leão do atacante Hugo Duro e ter sido provocado pelo goleiro Giorgi Mamardashvili.

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