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| As companhias aéreas europeias mudaram suas rotas por causa do risco de ataques dos Estados Unidos na Síria

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A Air France levou em conta as informações da Easa e modificou seus planos de voo para os destinos em questão, principalmente Beirute e Tel Aviv. (Foto: Reprodução)

A Air France e outras companhias aéreas europeias modificaram seus planos de voos nesta quarta-feira, depois que a Easa (Agência Europeia para a Segurança da Aviação) alertou sobre um possível ataque militar à Síria nos próximos dias.

Um porta-voz da EASA informou que na terça-feira informou as companhias aéreas europeias sobre possíveis lançamentos de “mísseis terra-ar e/ou de cruzeiro nas próximas 72 horas”, instando-as a tomar medidas de precaução.

“A Air France levou em conta as informações da Easa e modificou seus planos de voo para os destinos em questão, principalmente Beirute e Tel Aviv”, indicou a companhia, ressaltando que monitora a situação.

A agência europeia citou o risco de “interrupção intermitente de equipamentos de radionavegação” para voos comerciais na região em caso de ação militar. A maioria das companhias aéreas internacionais já não voam para Damasco desde o início da guerra civil síria há mais de sete anos.

Várias capitais ocidentais ponderam a possibilidade de bombardear a Síria em resposta a um suposto ataque químico que matou cerca de 40 pessoas no último sábado no enclave rebelde de Duma, perto de Damasco. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, alertou nesta quarta-feira que “os mísseis atingirão” a Síria.

“Mísseis chegarão”

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, acredita que a Síria e a Rússia são “responsáveis” pelo “ataque químico” ocorrido no sábado na localidade de Duma, disse nessa quarta a Casa Branca, horas depois de o presidente alertar que “os mísseis chegarão” ao regime de Damasco.

A porta-voz da Casa Branca, Sarah Sanders, informou que Trump responsabiliza Moscou e Damasco pelo suposto bombardeio químico, mas esclareceu que ainda continuam as discussões sobre uma possível ação militar americana. “Todas as opções estão sobre a mesa, e a decisão final não foi adotada”, disse.

Nesta quarta-feira, Trump recorreu ao Twitter para ameaçar com represálias o suposto uso de armas químicas em Duma. “A Rússia promete derrubar todos os mísseis disparados contra a Síria. Prepare-se, Rússia, porque eles chegarão, lindos, novos e ‘inteligentes’! Não deveriam ser sócios de um Animal Assassino com Gás que mata seu povo e aprecia”, escreveu.

O secretário de Defesa, Jim Mattis, disse que o Pentágono está “pronto” para apresentar as opções de ação militar, e acrescentou que ainda estão “avaliando a inteligência” com os aliados sobre o que aconteceu em Duma.

O Exército russo afirma que o suposto ataque químico foi uma “encenação” dos Capacetes Brancos, uma organização de socorristas sírios, a primeira a denunciar o bombardeio.

Damasco, entretanto, voltou a acusar Washington de apoiar os “terroristas” e classificou de “escalada perigosa” as ameaças de Trump, segundo uma fonte da Chancelaria, citada pela agência Sanaa.

O presidente russo, Vladimir Putin, disse esperar que “o bom senso” prevaleça em relações internacionais “cada vez mais caóticas”.

Na quarta-feira, ele pediu ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, “que se abstenha de qualquer ação que possa desestabilizar ainda mais a situação” na Síria, indicou o Kremlin, ao informar sobre uma conversa telefônica entre os dois chefes de Estado.

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