Segunda-feira, 29 de abril de 2024

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Brasil As importações brasileiras subiram mais de 40%, derrubando o superávit do País em julho

Compartilhe esta notícia:

No acumulado do ano, o saldo comercial é positivo em US$ 34,1 bilhões. (Foto: Agência Brasil)

Com um forte crescimento das importações, o Brasil registrou um superávit comercial de US$ 4,2 bilhões (R$ 15,7 bilhões) no mês passado, uma queda de 32,7% na comparação com julho de 2017, conforme divulgou o Mdic (Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços) nessa quarta-feira.

A comparação é feita na média diária, conceito usado pela pasta para eliminar as distorções causadas pelas diferenças de dias úteis em cada mês. As exportações somaram US$ 22,8 bilhões (R$ 85,5 bilhões), um crescimento de 16,4% na comparação com o mesmo mês do ano passado.

Esse foi o segundo melhor resultado para as vendas externas em meses de julho da série histórica. O primeiro melhor foi julho de 2014, quando as exportações somaram US$ 23 bilhões (R$ 86,2 bilhões).

“O resultado recorde foi influenciado pelas exportações de produtos básicos. A expectativa agora é de uma safra recorde de soja, o que ajuda a impulsionar o volume exportado”, disse Herlon Brandão, diretor de Estatísticas e Apoio às Exportações.

As compras de outros países, entretanto, somaram US$ 18,6 bilhões (R$ 69,7 bilhões), um crescimento bem maior, de 42,7% na média diária.

Na última divulgação da balança comercial mensal, o secretário de Comércio Exterior do Mdic, Abrão Neto, havia afirmado que as mudanças no regime de isenção fiscal do governo federal Repetro, que preveem a nacionalização de bens da Petrobras, terão como impacto aumento de importações. Isso se confirmou neste mês.

De acordo com Brandão, duas plataformas de petróleo tiveram que ser importadas por causa do novo regime, totalizando US$ 3,3 bilhões. Uma dessas plataformas foi exportada e depois importada para entrar nas novas regras. Outra, que anteriormente estava em regime de admissão temporária no Brasil, foi importada da China.

“Sem o impacto do Repetro, há alta de 17,6% na média diária das importações. Trata-se de um ritmo parecido com o dos meses anteriores”, frisou Brandão.

Acumulado

No acumulado do ano, o saldo comercial foi superavitário em US$ 34,1 bilhões (R$ 127,8 bilhões), uma queda de 19,6% em relação ao mesmo período de 2017. As exportações tiveram alta de 21,1% na comparação entre os dois períodos, com destaque para as vendas de bens manufaturados para outros países.

De acordo com o diretor, a pasta mantém a previsão de um saldo positivo de US$ 50 bilhões no ano todo, uma queda em relação a 2017 por causa da maior demanda por importações, consequência da recuperação da economia.

Essas operações que são consequência do Repetro não devem ter impacto, segundo Brandão, porque uma portaria do Ministério do Planejamento já reservou R$ 32,7 bilhões em recursos para essas nacionalizações neste ano. “Isso não terá impacto fiscal, são operações puramente contáveis”, disse.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Brasil

O ex-deputado preso Eduardo Cunha tenta obter na Justiça o direito de repatriar dinheiro mantido no exterior
70% dos franceses consideram ruim o presidente do seu país
https://www.osul.com.br/as-importacoes-brasileiras-subiram-mais-de-40-derrubando-o-superavit-em-julho/ As importações brasileiras subiram mais de 40%, derrubando o superávit do País em julho 2018-08-01
Deixe seu comentário
Pode te interessar