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Economia As importações chinesas de soja do Brasil aumentaram 126%

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A China importou 8,28 milhões de toneladas de soja em novembro. (Foto: Jonas Oliveira/Fotos Públicas)

Em meio à guerra comercial, as importações chinesas de soja dos Estados Unidos caíram 99% em dezembro para apenas 69.298 toneladas, mostraram dados da da Administração Geral das Alfândegas nesta sexta-feira, levando as importações de todo o ano de 2018 para o nível mais baixo desde 2008. Em contraste, a China comprou 4,39 milhões de toneladas de soja do Brasil em dezembro, um aumento de 126% ante o patamar de 1,94 milhão de toneladas um ano antes.

Foi o segundo mês consecutivo em que as importações chinesas dos Estados Unidos ficaram praticamente estacionadas em meio à disputa, embora algumas aquisições tenham sido retomadas conforme as negociações seguem em curso entre as duas maiores economias do mundo.

Os embarques americanos em dezembro caíram de 6,19 milhões de toneladas no ano anterior. A China não importou nenhum grão dos EUA em novembro.

Olhando para o ano inteiro, as importações vindas dos EUA foram de 16,6 milhões de toneladas, cerca de metade das 32,9 milhões de toneladas de 2017. A China geralmente obtém a maior parte de suas importações de oleaginosas no último trimestre do ano dos Estados Unidos, já que a colheita dos EUA chega ao mercado nesta época.

Mas as compras caíram substancialmente depois que Pequim implementou uma tarifa adicional de 25% sobre as importações de soja dos EUA em 6 de julho, como parte da disputa comercial. Para preencher a lacuna, a China intensificou suas importações do Brasil.

Crescimento da economia

A economia da China vai continuar a registrar crescimento sustentável apesar das incertezas globais, afirmou o vice-presidente do país, Wang Qishan, na última quarta-feira (23), dias depois de a segunda maior economia do mundo ter publicado o ritmo mais fraco de expansão em quase três décadas.

“Haverá muita incerteza em 2019, mas a economia da China vai continuar a ter crescimento sustentável”, disse Wang a delegados durante o Fórum Econômico Mundial, em Davos. “Velocidade importa. Mas o que realmente importa é a qualidade e a eficiência de nosso desenvolvimento econômico”, afirmou.

Wang acrescentou que a China não vê sua economia ingressando em um fim de ciclo expansionário.

Em um comentário aparentemente direcionado aos Estados Unidos, ele também pediu que todos os países apoiem o multilateralismo e façam o que puderem para impedirem que os desequilíbrios globais não piorem.

O PIB (Produto Interno Bruto) da China cresceu 6,6% em 2018, uma queda de 0,2 pontos percentuais em relação ao ano anterior, informou na segunda-feira (21) o ONE (Escritório Nacional de Estatísticas). É a pior expansão da economia do país desde 1990.

O diretor do órgão, Ning Jizhe, disse que a queda de 0,2 pontos percentuais do PIB em relação a 2017 era “algo esperado” devido ao “complexo entorno doméstico e internacional”, apontou a EFE. A redução no crescimento acontece sob o peso do enfraquecimento da demanda doméstica e das tarifas dos Estados Unidos, pressionando Pequim a adotar mais medidas de estímulo para evitar uma desaceleração mais acentuada.

Os dados oficiais colocam a China de volta no caminho da desaceleração econômica vivida desde 2008. Na década, o país só melhorou a taxa de crescimento econômico em relação ao ano anterior em duas oportunidades: 2010 (10,6%) e 2017 (6,8%). No entanto, os números divulgados superam as expectativas do governo chinês, que projetava uma alta de 6,5%.

A divulgação das informações sobre o PIB era muito aguardada devido ao pessimismo da guerra comercial com os Estados Unidos e a outros favores internos, como o enfraquecimento da demanda doméstica, fator-chave para a mudança do modelo econômico no país.

No quarto trimestre do ano passado, o PIB chinês cresceu 6,4% em relação ao mesmo período do ano passado, completando a curva decrescente já sinalizada pelos três trimestres anteriores: 6,8% no primeiro, 6,7% no segundo e 6,5% no terceiro.

Em termos normais, a riqueza total da China cresceu 90 trilhões de iuanes (US$ 13,2 trilhões) em 2018, número que representa um aumento de 9,69% em relação ao ano anterior.

tags: Brasil

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