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Saúde As mulheres se conformavam em apenas expressar características de personalidade que lhes eram atribuídas – submissão, meiguice, fragilidade, indecisão

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Hoje, as mulheres valorizam o homem sensível, que fale dos seus sentimentos e aceite seus próprios fracassos. (Crédito: Reprodução)

O machão perdeu seu lugar. Durante muito tempo, os papéis sociais, masculino e feminino, foram claramente definidos. As mulheres se conformavam em apenas expressar características de personalidade que lhes eram atribuídas, como submissão, meiguice, fragilidade e indecisão.

Ocultando quaisquer outras que estivessem ligadas à coragem, força e decisão – elas se mutilavam. Sabiam que seriam repudiadas. Dessa forma, valorizavam homens também mutilados, isto é, os que só expressavam uma parte de si: força, agressão, coragem, desafio e poder.

Após os anos 1970, as mulheres passaram a se sentir no direito de se mostrar por inteiro. Podem ser fracas, mas também fortes, dóceis e agressivas, indecisas e decididas, medrosas e corajosas, dependendo do momento e das circunstâncias. O caminho natural foi desejar se relacionar com homens que pudessem ser inteiros também, que assim como elas não mais precisassem reprimir diversos aspectos da personalidade.

Quanto mais autônoma e livre de estereótipos, mais a mulher deseja como parceiro o homem que respeita seu jeito de ser e suas escolhas. Ela valoriza o homem sensível, que não tenha vergonha de chorar, de ficar triste, que fale dos seus sentimentos e aceite seus próprios fracassos.

Sexo reprimido.

Com tanta repressão, o sexo não era bom mesmo para ninguém, muito menos para as mulheres. O homem chegava à vida adulta com pouquíssima experiência, no máximo algumas transas com prostitutas, o que reforçava a ideia do sexo ser algo pouco digno.

Quando casava com aquela moça virgem, que viria a ser a mãe dos seus filhos, o sexo se tornava, então, um problema bastante complicado para ele. Era feito no escuro, embaixo das cobertas, com muita pressa. Se a maioria dos homens ainda ignora que para haver penetração a mulher deve estar lubrificada, imagine naquela época! O prazer da mulher não era nem cogitado.

Mudança na forma de pensar e viver.

As pessoas sempre tiveram que se enquadrar em modelos para serem aceitas socialmente. O problema dos modelos é que todos se tornam parecidos, as singularidades desaparecem. A grande vantagem do momento em que vivemos é cada um poder escolher a sua forma de viver. Se alguém quiser ficar casado durante 40 anos e só fazer sexo com o parceiro (a), pode. Ter três parceiros ao mesmo tempo, também pode. Viver sem parceiro fixo também é uma opção. Essa liberdade era impensável há algumas décadas.

A questão é que mesmo se frustrando no amor e no sexo, muitos temem o novo. Não ter modelos para se apoiar gera insegurança, o desconhecido também apavora. Então, esses se agarram aos modelos tradicionais de comportamento apesar de todo o sofrimento que isso provoca. Para se viver bem é preciso ter coragem. (Regina Navarro Lins/AD)

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