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Brasil As notícias falsas sobre o coronavírus se espalham e preocupam

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Resolução do TSE prevê retirada do ar em até 48h de conteúdo com informação falsa. (Foto: Reprodução)

O governo João Doria (PSDB), em São Paulo, criou uma central digital de combate a informações falsas, as chamadas fake news, sobre o novo coronavírus, e lançou na sexta-feira (28) um manual que poderá ser baixado pela internet e compartilhado pelas redes sociais.

O objetivo é conscientizar a população com informações oficiais, checadas pelas autoridades de saúde.
O Ministério da Saúde também tem combatido o compartilhamento de fake news sobre o coronavírus pelas redes sociais.

Somente até 12 de fevereiro, a pasta checou 28 notícias com receitas milagrosas para combater a nova doença, como beber água quente ou substituir álcool gel por vinagre. Destas, só uma que falava sobre formas de prevenção estava correta. As outras eram todas falsas.

“As fake news, a informação malfeita, a informação precipitada, o ‘eu acho que é’, ‘eu ouvi falar, dizer que alguém falou que isso aconteceu em tal lugar’, hoje é o principal elemento que a gente tem que combater.”

O infectologista Marcos Cyrillo, da Sociedade Brasileira de Infectologia, disse que antes de compartilhar uma notícia recebida pelas redes sociais ou aplicativo de mensagens, é preciso checar se ela é verdadeira e a fonte da informação.

E a verificação deve ser feita em órgãos oficiais, como os sites criados pelo governo de São Paulo ou o próprio Ministério da Saúde.

“Só devemos passar adiante uma notícia se tivermos certeza da informação. Uma notícia tem que citar a fonte, seja um médico, uma entidade ou um órgão oficial”, afirmou Cyrillo.

Outro perigo de divulgar uma fake news é fazer o que é sugerido. “Dependendo do que fizer ou ingerir, a pessoa pode ter problemas de saúde ou complicar um quadro infeccioso, por exemplo”, disse o infectologista.

Pânico em escolas

O infectologista David Uip, coordenador do Centro de Contingência do Coronavírus em São Paulo, fez um alerta na sexta-feira (28) para que não seja criado pânico nas escolas.

O médico disse estar sendo procurado por diretores de colégios sobre recomendação para alunos gripados não irem para as aulas.

“Isso tem que ficar muito claro: política pública, decisão, é federal, é Ministério da Saúde. Se cada um começar a fazer o que quer, isso vai acabar mal. […] A decisão tem que ser pública, não individual. Por isso, acho que tem que ter muito cuidado com isso, afirmou, negando a determinação.

Na véspera, a Abepar (Associação Brasileira de Escolas Particulares) divulgou orientação às suas associadas. No documento, recomenda ao aluno que estiver com sintomas de gripe e que tenha realizado viagem recente à Europa ou da Ásia a não frequentar as aulas.

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