Domingo, 12 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 21 de outubro de 2015
Em meio a uma série de polêmicas envolvendo seu nome, o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) afirmou que não renunciará à presidência da Câmara dos Deputados. “Esqueçam, não vou renunciar”, declarou.
Recentemente, documentos do Ministério Público da Suíça mostraram que o parlamentar é titular de contas em bancos na Suíça. Em março, em depoimento à CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Petrobras, ele afirmou que não tem contas no exterior. Cunha é alvo de uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos partidos PSOL e Rede, que tentam cassar o mandato de deputado do presidente da Casa. “Aqueles que desejam a minha saída têm de esperar o fim do mandato para escolher outro”, disse.
Transformações.
A trajetória política de Cunha remonta ao governo Fernando Collor, quando ocupou a presidência da Telerj, a antiga estatal de telefonia do Rio, indicado por PC Farias.
Ele começou a trabalhar aos 14 anos. Foi office-boy e corretor de seguros. Formado em economia, virou operador do mercado financeiro.
O deputado tornou-se evangélico há 15 anos. Durante a campanha para presidente, pediu votos para, “se Deus quiser”, estar em consonância com a sociedade no comando da Casa.
No Congresso, defende posições conservadoras. É autor de legislações antiaborto, contra a legalização da maconha e o casamento de pessoas do mesmo sexo. Confira, abaixo, as transformações de Cunha.