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Economia As vendas de Natal no comércio gaúcho devem crescer mais de 13% neste ano

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Presidente Vitor Augusto Koch entende que as ideias em estudo podem favorecer o ambiente de negócios e melhorar o cenário econômico do País. (Foto: Divulgação/FCDL)

Após três anos seguidos de estagnação e queda intensa, as vendas do varejo gaúcho devem fechar o ano com um crescimento de 13,41%, na comparação com o mesmo período de 2016. Esse índice, apesar de aparentemente elevado, não reverte a queda de consumo dos anos anteriores, de acordo com o presidente da FCDL-RS (Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Rio Grande do Sul), Vitor Augusto Koch.

Outro dado positivo do ano é que o PIB gaúcho referente ao comércio cresceu 8,31%. O PIB gaúcho total deve subir 0,45%. O PIB brasileiro encerra o ano com crescimento de 0,86%, enquanto o PIB brasileiro referente ao comércio aumentou 1,67%, comparando com os mesmos dados no final do ano passado. As informações foram apresentadas em coletiva de imprensa da entidade, que ocorreu na manhã dessa quinta-feira, na sede da entidade, em Porto Alegre (RS).

“A retomada do crescimento das vendas no varejo gaúcho iniciou no início de 2017 e se acelerou a partir do segundo trimestre, com a influência da liberação das contas inativas do FGTS, da grande safra agrícola, a despeito da queda do preço da soja, e da queda da SELIC, incentivando os investidores em títulos públicos a consumir bens duráveis”, frisou Koch.

“Podemos destacar que o crescimento das vendas esteve concentrado nos artigos duráveis. Mesmo com o resultado positivo no ano, o consumo na maioria dos gêneros varejistas ainda está inferior aos padrões verificados em 2012 e em 2014. Isso mostra que ainda existe um longo caminho para a plena recuperação do comércio lojista”, prosseguiu.

Lojas

Outro dado positivo que demonstra uma retomada do crescimento é de abertura de lojas no Estado, com 99.328 estabelecimentos em funcionamento atualmente, contra 99.307 no final de 2016. Os postos de trabalho nas lojas gaúchas recuaram até outubro, mas em novembro e dezembro as contratações temporárias fez com que o emprego do comércio varejista fechasse o ano com um crescimento de 1,05%. Conforme Koch, a tendência para 2018 é de manutenção da alta.

“Em todo o Estado, 522.515 pessoas trabalham com o varejo”, prossegue o dirigente. “É um segmento muito importante e fundamental para o desenvolvimento da nossa economia. Para o final de ano, estima-se contratação de quase oito mil gaúchos para vagas temporárias, concretizando uma importante recuperação do emprego lojista do Rio Grande do Sul. Mesmo que sejam vagas majoritariamente temporárias, o indicador evidencia a retomada da atividade lojista.

Ainda segundo ele, um dos principais pontos positivos para o Brasil de 2017 foi uma queda consistente da inflação, mesmo com a forte diminuição dos juros básicos. “Os itens que mais subiram de preço neste ano foram aqueles vinculados a reajustes chancelados ou definidos pelo governo federal, chamados de preços administrados”, avalia. “Em 2018, dada a grande ociosidade da capacidade instalada do setor produtivo brasileiro, não há motivos para se prever uma retomada inflacionária; a não ser, é claro, que os administradores públicos resolvam aumentar impostos ou os citados preços administrados.”

 

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