Geral Às vésperas do Natal, Michel Temer vai fazer um mutirão para entregar unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida
Por Redação O Sul | 16 de dezembro de 2017
Às vésperas do Natal, o governo decidiu promover o “Dia Nacional do Minha Casa, Minha Vida”. Na quarta-feira, a União entregará 22,5 mil unidades habitacionais em todo o Brasil, conforme a coluna Painel, do jornal Folha de S.Paulo. Ministros foram escalados para se dividir pelo País nas cerimônias de entrega das chaves.
Mesmo com orientação médica para diminuir o ritmo de trabalho, o presidente Michel Temer avalia ir a Maceió, em Alagoas, que deverá entregar 3,9 mil unidades habitacionais do programa, no Residencial Maceió I, localizados na Cidade Universitária.
O ministro das Cidades, Alexandre Baldy, calcula que aproximadamente 100 mil pessoas estarão em suas casas próprias na festa natalina. Conforme Baldy, o governo federal espera entregar, no primeiro trimestre do ano que vem, pelo menos 75 mil novas moradias do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Gilberto Occhi, o orçamento que o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) vai destinar à instituição bancária no ano que vem é R$ 85 bilhões, dos quais cerca de R$ 65 bilhões serão para investimentos em habitação e o restante para saneamento, mobilidade e infraestrutura. “Acreditamos que vai haver um aumento da demanda, a economia está melhorando”, disse Occhi. “Habitação é um meio mais rápido de gerar mais empregos, de melhorar os índices econômicos.”
De acordo com a Caixa, desde o início do Minha Casa, Minha Vida, em 2009, o programa já beneficiou 14,4 milhões de pessoas com a entrega de mais de 3,6 milhões de moradias no país.
São Paulo
Em São Paulo, na sexta-feira, os governos federal, estadual e municipal assinaram o contrato para a construção de 1,9 mil moradias do programa Minha Casa, Minha Vida.
O maior empreendimento vai ser erguido na região do M’Boi Mirim, na Zona Sul da capital. Serão mil apartamentos que atenderão famílias que foram removidas da região em 2012 para que começassem as obras de canalização do Córrego Ponte Baixa.
Os outros dois empreendimentos, um na Zona Norte e outro na Leste, são para famílias que já estão inscritas na fila da Prefeitura e que têm renda de até R$ 1.800. As obras devem começar em janeiro. O prazo de entrega é de um ano e meio.
Dos R$ 270 milhões orçados, 67% serão pagos pelo governo federal, 14% pelo estadual e 19%, pelo município.
Dados do Ministério das Cidades, indicam que o Estado mais beneficiado pelo programa foi São Paulo (15.165 unidades). Logo em seguida, aparecem Minas Gerais (7.046 unidades), governado por Fernando Pimentel (PT); Paraná (3.331 unidades), governado por Beto Richa (PSDB); e Ceará (2.735 unidades), cujo governador é Camilo Santana (PT).
O prefeito de São Paulo, João Doria, descartou qualquer hipótese de que a capital paulista esteja sendo privilegiada na distribuição de unidades do programa habitacional. “É preciso ficar atento para não dar a entender que há um regime de privilégio a São Paulo”, disse Doria, afirmando que o município é o de maior déficit habitacional do País.
Pelos cálculos do município, ainda faltam 370 mil unidades para zerar o déficit de moradia da capital paulista.
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