Domingo, 23 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de julho de 2015
O presidente sírio, Bashar al-Assad, decretou neste sábado (25) uma anistia geral para militares desertores e para pessoas que se negaram a prestar serviço militar no país em guerra, informou a agência oficial Sana.
É a segunda vez em pouco mais de um ano que Assad decreta uma anistia destas características, que se aplica com a condição de que os desertores se apresentem em um prazo de um mês se viverem no país e de dois meses se estiverem no exterior.
O Exército sírio, que luta há mais de quatro anos contra rebeldes e jihadistas, está cada vez mais esgotado, já que combate por todo o país.
No início de julho, as autoridades sírias lançaram uma ampla campanha publicitária para convocar os cidadãos a se unir ao Exército, debilitado pelo crescente número de mortos em suas fileiras.
A soma de mortos em combate, deserções e rejeições em se alistar fizeram com que os efetivos do Exército sírio tenham caído à metade em relação a março de 2011, quando começou o conflito, segundo especialistas.
Mais de 80 mil soldados e milicianos favoráveis ao regime morreram desde o início da guerra civil, o que representa um terço do total de 230 mil mortos contabilizados pelo OSDH (Observatório Sírio de Direitos Humanos). (Folhapress)