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Mundo Assassino em série que matou brasileira em Portugal recebe pena máxima de prisão

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Brasileira Josielly Rodrigues foi morta em 2022 aos 25 anos.

Foto: Reprodução
Brasileira Josielly Rodrigues foi morta em 2022 aos 25 anos. (Foto: Reprodução)

Um homem foi condenado a 25 anos de prisão, a pena máxima em Portugal, após ser suspeito e acusado de ser um assassino em série no Algarve, Sul de Portugal. José Mascarenhas, natural de Cabo Verde, na África, foi julgado e condenado na última semana pela morte da brasileira Josielly Rodrigues, em 2022, quando ela tinha 25 anos.

Mascarenhas chegou a ser condenado a 12 anos pelo homicídio de Tatiana Mestre, em Loulé. Mas o veredito acabou anulado pela contaminação das provas. Além de Josielly e Tatiana, o cabo-verdiano é suspeito de matar Sandra Andrade em Almancil, também uma cidade na região do Algarve, e será julgado por essa acusação.

O telefone de Josielly parou de funcionar no dia 6 de dezembro de 2022. A brasileira foi vista pela última vez no dia anterior em Vilamoura. Seu corpo foi encontrado em 9 de janeiro de 2023, sem ser definida data da morte.

Mascarenhas era investigado pela Polícia Judiciária. Para o Ministério Público, não havia indícios de que era o autor dos homicídios e ele seguiu preso por tráfico, quando foi detido em uma operação.

A brasileira teria chegado a Portugal um ano antes e vivia em Lisboa. Teria ido ao Algarve para se encontrar com Mascarenhas.

O suspeito desconfiava que ela tinha dinheiro ganho com prostituição e planejou roubar seus cartões e objetos. Ele manteve a brasileira refém e pediu a outra mulher para fazer transferências e um saque. Um cartão foi encontrado no carro que usavam.

Botão do pânico

Em outro caso envolvendo violência contra a mulher, em Portugal, a brasileira Adriane Barbosa, 38 anos, recebeu o botão de pânico após registrar queixa de violência doméstica em agosto. Entretanto, segundo ela, o agressor continua com as ameaças e perseguições.

Ela disse que, com a insistência do agora ex-marido, reiterou a denúncia por escrito (aditamentos) e por telefone na Guarda Nacional Republicana (GNR).

“Foi agora há pouco que eles me ligaram. Estive na GNR para pegar o botão de pânico. É um apoio”, disse ela.

O botão é um aparelho eletrônico gratuito para situações de emergência. Pressionado por mais de três segundos, aciona uma chamada de socorro para a GNR.

Em mais de uma vez, segundo ela, os policiais foram à residência do então casal brasileiro e ela assinou documentos. Sua queixa confirma a existência de várias lesões.

Na última semana, porém, o agressor, de acordo com Adriane, apareceu no caminho da escola do filho para a casa e o interlocutor da GNR, em ligação, sugeriu que ela contratasse um segurança.

“Eu estava na rua com meu filho e liguei pedindo ajuda (…) o policial disse que só iria lá se eu estivesse vendo o agressor e, já que eu não estava vendo, ele (disse) então que a polícia não iria porque tinham outras ocorrências e que, sendo assim, eu deveria contratar um segurança particular”, disse.

Foi depois da ligação descrita por Adriene que ela recebeu o botão de pânico. Questionada, a GNR informou apenas que a investigação foi transferida para o Departamento de Investigação e Ação Penal do Ministério Público. Procurado, o órgão ainda não respondeu.

Pelo menos seis mil mulheres têm em mãos o botão de pânico em Portugal e cerca de um terço das vítimas aciona o alarme.

 

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