Por Redação O Sul | 30 de abril de 2025
A cobertura vacinal no Brasil ainda é insuficiente
Foto: Marcelo Camargo/Agência BrasilA Assembleia Legislativa do RS aprovou por unanimidade, na terça-feira (29), o projeto de lei que institui a Política Estadual de Prevenção e Combate ao Papilomavírus Humano (HPV), com atuação em conscientização, imunização, diagnóstico e tratamento da doença.
“O HPV é um problema de saúde pública, e a minha proposta é criar um programa de enfrentamento a esse mal, um vírus que é devastador, vem crescendo vertiginosamente e exige uma ação pelo poder público”, disse o autor do projeto, o deputado estadual Gustavo Victorino (Republicanos).
O projeto foi aprovado com emenda sobre a garantia de disponibilidade de vacinas, calendário de vacinação, bem como imunização nas escolas e teste de HPV nas unidades de saúde.
O HPV é responsável pela infecção sexualmente transmissível mais frequente no mundo e está associado ao desenvolvimento da maioria dos casos de câncer de colo de útero e de diversos outros tumores, em mulheres e homens.
Apesar da disponibilidade de vacinas que previnem em até 90% dos casos de câncer de colo de útero causados pelos tipos mais agressivos de HPV, a cobertura vacinal no Brasil ainda é insuficiente. Estudos apontam para uma preocupante defasagem na imunização, especialmente entre meninos e na aplicação da segunda dose em meninas, comprometendo a efetividade da prevenção.
O projeto de lei segue, agora, para sanção do governador Eduardo Leite.
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