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Notícias Associação dos Delegados de Polícia Federal repudia ataque de Jefferson e exige punição

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Ex-deputado trocou tiros com a polícia ao resistir à ordem de prisão. Dois agentes ficaram feridos. (Foto: PF/Divulgação)

A Associação Nacional dos Delegados de Polícia Federal (ADPF) divulgou uma nota, neste domingo (23), repudiando o ataque sofrido pelos agentes da Polícia Federal durante o cumprimento da ordem de prisão do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB). Por meio de nota, a entidade afirmou que a resistência do político é “inaceitável”e que irá cobrar providências legais. A Fenadepol (Federação Nacional dos Delegados de Policia Federal) também disse esperar “punição exemplar”.

“É totalmente inaceitável qualquer tipo de violência contra policiais federais, em especial no cumprimento do dever legal estabelecido pela Constituição Federal”, diz o comunicado oficial da ADPF.

Nesta manhã, o político, que cumpria a pena em casa, trocou tiros com a polícia ao resistir o cumprimento da ordem judicial. Ele gravou vídeos, onde mostrou por meio da câmera de segurança de sua casa, a chegada dos agentes da Polícia Federal. O político afirmou que não iria se entregar e, depois, exibe a viatura da PF repleta de marcas de disparos de arma de fogo, e afirma ter trocado tiros com os agentes.

De acordo com a Polícia Federal, dois policiais foram feridos por estilhaços, sem gravidade. O delegado Marcelo Vilella, que teria sido atingido na cabeça e na perna, e a policial Karina Lino Miranda de Oliveira, de 31 anos, ferida na cabeça. Os dois foram atendidos em um hospital da região e já tiveram alta.

Ao resistir à prisão, Jefferson teria arremessado ao menos três granadas e dados dois tiros de fuzil. “Não atirei em ninguém para pegar. Atirei no carro e perto deles”, admitiu Jefferson em vídeo publicado nas redes sociais.

“A ADPF estima pela pronta recuperação dos policiais federais vítimas desse absurdo atentado. Os Delegados Federais vão acompanhar vigilantes o desdobramento dos fatos e exigirão uma rigorosa punição ao responsável pelas agressões”, concluiu.

Para a presidente da Fenadepol, Tania Prado, “os fatos ocorridos hoje são gravíssimos, trata-se de tentativa de homicídio qualificado praticado contra policiais federais, uma afronta ao Estado constituído, e merece punição exemplar ao seu autor”.

O mandado de prisão contra o ex-deputado partiu de pedido do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Alexandre de Moraes.

Em 21 de outubro, o petebista gravou um vídeo chamando a ministra do STF Cármen Lúcia de “Bruxa de Blair”, referência ao filme de terror de mesmo nome lançado em 1999, e de “Cármen Lúcifer”. Ele criticou a ministra por causa de uma suposta “censura à Jovem Pan”.

Jefferson está em prisão domiciliar desde janeiro de 2022. Foi preso em 13 de agosto de 2021 por ordem de Moraes depois de fazer ataques a ministros da Corte.

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https://www.osul.com.br/associacao-dos-delegados-de-policia-federal-repudia-ataque-de-jefferson-e-exige-punicao/ Associação dos Delegados de Polícia Federal repudia ataque de Jefferson e exige punição 2022-10-23
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