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Economia Atacado por Lula e o PT, o presidente do Banco Central vai começar a falar

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(Foto: Billy Boss/Câmara dos Deputados)

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o seu partido, o PT, passaram as últimas semanas atacando o Banco Central (BC) e tentando baixar a taxa de juros “no grito”.

Deu tudo errado e a instituição comandada por Roberto Campos Neto emitiu na semana passada duros recados contra a tentativa do Planalto de interferir politicamente na instituição.

Agora que o silêncio do Comitê de Política Monetária (Copom) passou, Campos Neto vai falar — e não vai falar pouco. Nas próximas semanas, ele deve participar de eventos onde será questionado sobre a tumultuada relação com o Planalto.

No dia 4 de abril, falará aos integrantes da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. Depois, viajará a Londres para falar a empresários brasileiros e internacionais no Lide Brazil Conference de João Doria.

Exoneração

O diretor de Política Monetária do BC, Bruno Serra Fernandes, foi exonerado do cargo na última sexta-feira (24). A informação foi publicada no “Diário Oficial da União” dessa segunda (27).

O mandato de Fernandes terminou no fim de fevereiro, mas os diretores do Banco Central podem seguir nos postos de modo interino até a nomeação de um substituto. Segundo o Diário Oficial, a exoneração um mês depois foi definida a pedido do próprio diretor.

“Em nome do Banco Central, o presidente Roberto Campos Neto agradece ao diretor Bruno Fernandes pelos relevantes serviços prestados ao Banco Central e à Diretoria Colegiada”, diz nota divulgada pelo BC.

O blog da jornalista Ana Flor no g1 antecipou que o novo diretor de Política Monetária do BC deve ser Rodolfo Fróes. O nome, no entanto, ainda precisa ser aprovado pelo Senado – e a indicação ainda não foi sequer formalizada.

Em 21 de março, Lula aprovou as indicações que o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, fez para duas diretorias do BC:

  • Rodolfo Fróes para a Diretoria de Política Monetária;
  • Rodrigo Monteiro, que é servidor do Banco Central, para a Diretoria de Fiscalização.

O mandato do atual diretor de Fiscalização, Paulo Souza, também terminou em fevereiro. O diretor chegou a manifestar interesse em um novo mandato mas, com a escolha de Haddad, Souza deve permanecer como interino apenas até o fim dos trâmites no Senado.

Na ocasião, assessores de Lula disseram que os anúncios deveriam ocorrer depois da viagem do presidente à China – que estava marcada para este final de semana, mas não ocorreu porque o presidente foi diagnosticado com pneumonia leve.

Para assumirem os cargos de diretores, não basta apenas a indicação do presidente. Os nomes sugeridos devem passar por uma sabatina na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado e ser aprovado pelo plenário da Casa.

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https://www.osul.com.br/atacado-por-lula-e-o-pt-o-presidente-do-banco-central-vai-comecar-a-falar/ Atacado por Lula e o PT, o presidente do Banco Central vai começar a falar 2023-03-27
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