Terça-feira, 18 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 5 de janeiro de 2020
Após os ataques de piranhas na prainha de Pereira Barreto (SP) nas últimas semanas, a prefeitura levou um professor e pesquisador da Unesp de Botucatu (SP) para avaliar a situação e apontar possíveis soluções para acabar com o problema. Segundo Vidal Haddad Junior, este é o período de reprodução das piranhas, que procuram águas mornas represadas, como é o caso da prainha de Pereira Barreto, e com aguapés, onde elas depositam os ovos. As informações são do portal de notícias G1.
“As piranhas sempre tiveram aqui. Elas são fauna do rio Tietê e Paraná. O que acontece é que o período de reprodução pode ficar um pouco antes, um pouco depois, e acaba coincidindo com o grande número de pessoas na água, que são os turistas. Quando o banhista se aproxima do local, as piranhas dão uma mordida, que, na verdade, é um aviso para o banhista se afastar dos ovos”, explica.
Segundo informações do Corpo de Bombeiros, somente no mês de dezembro cerca de 20 pessoas foram atacadas. No dia 30 de dezembro, um banhista chegou a perder parte do dedo depois que foi atacado.
Ele ainda afirma que não se tratam de ataques, pois o ataque em si consiste em muitas mordidas e de vários animais ao mesmo tempo. Essas ocorrências costumam ser comuns e no ano passado aconteceram em Presidente Epitácio (SP).
“Cada pessoa tomou uma mordida. Então, não tem cardume. Por que a mordida? Porque ela está advertindo para proteger os ovos”
Funcionários que trabalham na prainha estão desde o dia 27 percorrendo a orla para ressaltar aos banhistas que não pesquem e não joguem alimentos na areia.
As placas vem com o aviso: “Atenção banhista. Área sujeita a ataque de piranha. Cuidado”.