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Mundo Ataque do Estado Islâmico a igrejas na Indonésia deixou pelo menos 11 mortos

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Em um intervalo de dez minutos, três locais foram alvo de bombas, que feriram 41 pessoas. (Foto: Reprodução)

Três ataques, em um intervalo de dez minutos, a igrejas na Indonésia neste domingo (13) mataram pelo menos 11 pessoas e deixaram 41 feridas. As explosões nas igrejas (católica, protestante e pentecostal) foram o mais sangrento ataque desde os incidentes na véspera de Natal em 2000, quando 15 pessoas morreram e cerca de cem ficaram feridas. A Indonésia abriga a maior população muçulmana do mundo. E as minorias religiosas no país, especialmente os cristãos, têm sido alvo de ataques.

O primeiro ataque atingiu a Igreja Católica de Santa Maria, em Surabaya, matando quatro pessoas, informou o porta-voz da polícia, Frans Barung Mangera. De acordo com ele, esse ataque foi seguido de uma segunda explosão, pouco minutos depois, na igreja cristã de Diponegoro e, depois, na Igreja Pentecostal Central. Os três incidentes ocorreram num intervalo de dez minutos.

O presidente indonésio Joko Widodo foi até a cidade de Surabaya, a capital da província de Java Oriental, após os ataques. A polícia informou que os atentados foram realizados por cinco homens-bomba, incluindo uma mulher que levava duas crianças – essa mulher, inclusive, furou um bloqueio montado pela polícia diante da igreja e realizou a detonação dos explosivos ao abraçar outro civil.

O chefe de polícia local, David Triyo Prasojo, afirmou ainda que o esquadrão de bombas impediu a detonação de outra bomba na igreja de Diponegoro. E que há dois policiais entre as 11 vítimas. Em Jacarta, capital da Indonésia, a Associação da Igreja da Indonésia condenou veementemente os ataques e pediu às pessoas que esperem as autoridades investigarem. “Estamos zangados com esses ataques, mas vamos deixar que as autoridades resolvam isso”, disse Gormar Gultom, membro da associação.

Duas das maiores organizações muçulmanas da Indonésia, Nahdlatul Ulama e Muhammadiyah, também condenaram os ataques. A polícia também informou que ter matado quatro supostos militantes e prendido outros dois no início deste domingo em cidades de Java Ocidental, mas não informou se essas ocorrências estariam relacionados com o ataque em Surabaya. Contudo os dois detidos integram a rede Jemaah Anshorut Daulah, que participou de uma série de ataque na Indonésia desde 2016.

O EI (Estado Islâmico) assumiu a autoria dos ataques às igrejas, que ocorreram a poucos dias antes do início do Ramadã. Os ataques da igreja ocorreram dias depois após a polícia ter encerrado uma rebelião em um centro de detenção perto de Jacarta, que deixou seis oficiais e três presos mortos. O Estado Islâmico também reivindicou a responsabilidade por esse incidente.

A Indonésia vem realizando uma dura repressão contra militantes desde os atentados de radicais afiliados à Al Qaeda em Bali em 2002, que resultaram na morte de 202 pessoas. Nos últimos anos, o país tem enfrentado nova ameaça com a ascensão do grupo do Estado Islâmico no Oriente Médio e sua influência sobre redes militantes locais. Cristãos, muitos dos quais pertencentes à minoria étnica chinesa, representam cerca de 9% dos 260 milhões de habitantes da Indonésia.

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