Domingo, 11 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 24 de julho de 2016
De um lado, meios como Twitter e Facebook tiveram papel de manter transparência sobre operações. Do outro, duas ameaças: imagens e dados falsos; e excesso de informações ao vivo, com potencial de ajudar os criminosos. Ainda antes que as primeiras emissoras alemãs pudessem noticiar ao vivo de Munique, na sexta-feira, o tiroteio em um shopping já era assunto em outro meio de comunicação: via Twitter ou Facebook.
Efeitos positivos
Enquanto no local agentes armados ainda procuravam por autores do tiroteio, já se liam, na rede, calorosos elogios ao trabalho de informação da polícia. Tanto cidadãos quanto jornalistas utilizaram tweets como fonte de informação, com dados atuais sobre o número de vítimas.
Lado negativo
Contudo também o lado obscuro da internet rapidamente se manifestou. Mal chegaram as primeiras, ainda vagas, notícias de um tiroteio em Munique, já circulavam no Twitter supostas imagens do shopping onde se viam mortos e feridos. Elas foram divulgadas sem verificação, pelo canal privado de televisão TV Sat.1.
Depois que foi constatado tratar-se de fotos antigas ou falsificadas, a emissora alemã se desculpou on-line. (UOL)