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Por Redação O Sul | 16 de fevereiro de 2016
Uma série de ataques com mísseis a pelo menos cinco instalações hospitalares e duas escolas deixou cerca de 50 mortos nas províncias de Idlib e Aleppo, no Norte da Síria. A informação é da ONU (Organização das Nações Unidas).
Um dos hospitais atingidos, em Ma’rat Al Numan, em Idlib, é apoiado pela ONG (organização não governamental) Médicos Sem Fronteiras. Conforme a ONG, pelo menos sete pessoas morreram no local. Outras oito estariam desaparecidas.
Outros dois hospitais eram ligados ao Unicef (Fundo das Nações Unidas para a Infância) – um deles era uma unidade materno-infantil, onde, segundo o organismo, teriam morrido crianças. “Nós, no Unicef, estamos horrorizados pelos relatos de ataques contra instalações médicas na Síria”, disse o diretor-executivo do fundo, Anthony Lake, destacando que um dos hospitais teria sido atingido pelas explosões quatro vezes. “Também há relatos de que duas escolas em Azaz [província de Aleppo] foram alvos de ataques que mataram seis crianças”, informou Lake, em um comunicado.
O texto destaca que um terço dos hospitais e um quarto das escolas na Síria – cerca de cinco mil – não estão mais ativas. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, classificou os ataques como uma “evidente violação das leis internacionais”.