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Mundo Paris sob terror: ataques matam dezenas de pessoas. Polícia invade boate e cerca de cem reféns morrem

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Vítimas de atentado em restaurante cambojano. (Foto: Thibault Camus/AP)

Tiroteios e explosões na capital francesa, Paris, deixaram ao menos 153 mortos nesta sexta-feira, informou a polícia.  Há ainda dezenas de feridos graves. A embaixada brasileira na França confirmou que dois brasileiros estão entre os feridos.

A casa de show Bataclan, onde a banda de metal Eagles of Death se apresentava, foi invadida por terroristas. Segundo testemunhas, três atiradores invadiram o local e fazem cem pessoas de refém. Por volta das 22h (hora de Brasília), a polícia invadiu o local. 118 pessoas foram mortas no local. Três terroristas foram mortos na ação.

As explosões teriam ocorrido próximo ao Stade de France, durante um jogo amistoso entre as seleções da França e Alemanha. Um repórter da Associated Press informou que os estouros foram tão altos que se sobrepuseram ao grito dos torcedores, que invadiram o gramado e a partida foi interrompida.

O presidente francês, François Hollande, que estava no local, foi retirado por medida de segurança. A população foi orientada a não sair às ruas. As fronteiras do país foram fechadas.

Explosões foram registradas próximo ao Stade de France, onde acontecia um amistoso entre a França e a Alemanha. O presidente francês, François Hollande, que estava no local, foi retirado por medida de segurança. (Foto: Michel Euler/AP)

Explosões foram registradas próximo a estádio onde acontecia um amistoso entre a França e a Alemanha. (Foto: Michel Euler/AP)

Além disso, tiroteios deixaram mortos e feridos em outros pontos da cidade. Um jornalista do Le Monde foi baleado no ombro.

Segundo a BBC, um homem usando uma arma automática de grosso calibre abriu fogo em um restaurante cambojano, deixando ao menos sete feridos. De acordo com o Liberation e a rede de TV CNN, há “diversos mortos”. A Reuters afirma que duas pessoas morreram ali.

Um repórter do Liberation que esteve no local diz ter visto ao menos quatro corpos no chão. Já o repórter da BBC contou dez pessoas deitadas, sem conseguir identificar se estariam mortas ou feridas.

Um segundo tiroteio foi registrado no bar “Le Carillon”, segundo o Liberation.

Por volta das 20h, a mídia informou um novo tiroteio no shopping Central Les Halles.

Até o momento, nenhum grupo terrorista reivindicou as ações. O governo francês convocou uma reunião de emergência e decretou estado de alerta vermelho alfa – uma espécie de alerta em casos de atentados múltiplos.

O hotel Molitor de Paris, onde está hospedada a seleção alemã de futebol, foi evacuado ao final da manhã desta sexta-feira devido a um alerta de bomba.

Os jogadores foram levados para outro hotel e uma equipe especializada em explosivos esteve no local.Premiê

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, afirmou estar “chocado” com os ataques. “Estou chocado com os eventos em Paris nesta noite. Nossos pensamentos e orações estão com o povo francês. Faremos todo o necessário para ajudar”, disse o premiê.

Cameron, mais cedo, havia celebrado a operação de forças norte-americanas que teria matado o cidadão britânico Mohammed Emwazi, conhecido como “Jihadi John”, um dos símbolos do EI (Estado Islâmico).

Emwazi havia sido identificado como o homem de rosto coberto nos vídeos de decapitação dos jornalistas americanos James Foley e Steven Sotloff, do jornalista japonês Kenji Goto, do voluntário norte-americano Abdul-Rahma Kassig, e dos britânicos David Haines e Alan Henning.

Desde então, virou algo prioritário dos Estados Unidos e do Reino Unido – uma questão de honra para os dois países. O primeiro-ministro britânico defendeu a operação.

Ele declarou que as forças britânicas estavam unidas às americanas em busca do militante do EI. “Sempre disse que faríamos o possível para localizá-lo. Foi um ato de legítima defesa. Isso foi a coisa certa a fazer”, disse Cameron.

Por volta das 20h45min, o presidente norte-americano Barack Obama se pronunciou declarando apoio ao governo francês e dizendo que “este é um ataque à humanidade e valores universais que compartilhamos”.

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