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Mundo Atividade econômica da Argentina cresce 5,6% em março, menos que o esperado

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As estimativas eram de que a atividade econômica avançaria 6,5% na comparação anual. (Foto: Reprodução)

A atividade econômica da Argentina cresceu 5,6% em março na comparação com o mesmo período do ano passado, registrando o quinto mês consecutivo de crescimento anual, segundo dados oficiais divulgados nesta quarta-feira (21).

O avanço da terceira maior economia da América Latina ficou abaixo da projeção de 6,4% feita por analistas consultados pela Reuters, mas a economia fragilizada do país continua dando sinais de recuperação.

A economia argentina vem mostrando indícios de retomada após as duras medidas de austeridade implementadas pelo presidente libertário Javier Milei, embora tenha desacelerado ligeiramente o ritmo de crescimento no terceiro mês do ano, após uma expansão anual revisada de 6% em fevereiro.

A maioria dos setores da economia registrou crescimento no mês, com destaque para o setor financeiro, que teve alta próxima de 30%, e para a construção civil, que avançou 9,9%.

Na comparação mensal, porém, a atividade econômica da Argentina recuou 1,8% em março, interrompendo uma sequência de cinco altas consecutivas.

O país vizinho tem mostrado sinais consistentes de recuperação após dois trimestres de contração agravada pelas políticas de austeridade de Javier Milei na primeira metade de 2024. Entre outubro e dezembro, as exportações, os gastos públicos, o consumo das famílias e os investimentos em capital impulsionaram um crescimento trimestral acima do esperado.

O FMI concedeu à Argentina um pacote de financiamento de US$ 20 bilhões em 11 de abril, com um desembolso inicial de US$ 12 bilhões, o que permitiu ao país suspender restrições de capital e flexibilizar os controles cambiais — principais obstáculos ao crescimento sustentado.

Instabilidade cambial

A retração em relação a fevereiro reflete a incerteza gerada em março sobre uma possível mudança na política cambial da Argentina, que foi confirmada em abril com a assinatura de um novo acordo de facilidades estendidas entre o país e o Fundo Monetário Internacional (FMI).

“Em um março marcado pela instabilidade derivada da incerteza em torno do futuro do regime cambial, com a queda do salário real, os indicadores de consumo, além dos índices de atividade industrial e construção, refletiram uma queda bastante generalizada”, destacou a consultoria LCG em relatório.

Março também foi marcado por um clima global mais tenso, com o aumento acelerado dos temores de uma guerra comercial mundial.

Além disso, no terceiro mês do ano, os diferentes setores econômicos da Argentina atuaram em um cenário de aceleração da inflação, que subiu 3,7% em relação a fevereiro e atingiu 55,9% na comparação anual.

Segundo o relatório divulgado nesta quarta, dez dos 16 setores avaliados apresentaram recuperação na comparação anual em março, entre eles os serviços financeiros (29,3%), a construção (9,9%) e o comércio (9,3%).

As maiores quedas anuais foram registradas nos serviços de eletricidade, gás e água (-4,3%) e em hotéis e restaurantes (-3,6%).

O relatório não traz dados sobre o desempenho mensal de cada setor, mas informações anteriores do Indec indicam que a atividade industrial caiu 4,5% em março na comparação com fevereiro, enquanto a construção recuou 4,1%

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