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Mundo Ativistas se reúnem em cidades americanas, um ano após a decisão da Suprema Corte que permitiu a proibição do aborto nos Estados

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Manifestações se misturam a posicionamentos políticos de republicanos e democratas. (Foto: EBC)

Ativistas favoráveis e contrários ao aborto realizaram diversas manifestações em cidades dos Estados Unidos nesse fim de semana, que marcou um ano da decisão da Suprema Corte que reverteu a deliberação “Roe v. Wade”, responsável pela legalização do procedimento no país.

Na capital Washington, representantes de grupos nacionais pelo direito ao aborto, como a Marcha das Mulheres e a Naral Pró-Escolha América, reuniram-se no Columbus Circle para comemorar a derrota de alguns adversários do aborto nas eleições de meio de mandato em 2022. Os manifestantes também reuniram eleitores antes para o pleito  de 2024, que definirá o presidente norte-americano e integrantes do Congresso.

No outro lado da cidade, no Lincoln Memorial, grupos anti-aborto, como o Estudantes Pela Vida América, realizaram o comício “Dia Nacional de Celebração da Vida”. O ex-vice-presidente Mike Pence, pré-candidato republicano à Casa Branca, estava entre as pessoas que discursaram no evento.

“Nunca descansaremos até que se restaure a santidade da vida no centro da lei norte-americana em cada Estado deste país”, disse Pence, em uma manifestação política em Iowa.

Vice-presidente

Já em Charlotte, Carolina do Norte, uma multidão gritou “mais quatro anos” enquanto a vice-presidente Kamala Harris, democrata, discursava a favor de legislação nacional que proteja o direito à interrupção da gravidez.

Uma nova lei apoiada pelos republicanos entrará em vigor naquel Estado no dia 1º de julho, reduzindo de 20 para 12 semanas o prazo máximo de gestação para procedimentos que possam interrompê-la.

“Sabemos que esta luta não será vencida de verdade até garantirmos esse direito para todos os norte-americanos, o que significa, no fim das contas, que o Congresso dos Estados Unidos terá que repor o que a Suprema Corte retirou”, declarou Kamala.

Em maio, cerca de 65% dos norte-americanos que responderam a uma pesquisa do instituto Ipsos afirmaram ter menor inclinação a votar em um candidato à Presidência da República que apoie leis que restrinjam de forma severa o aborto. Já 34% apontaram tendência a apoiar candidatos com posição oposta a essa.

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