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Política Ato pró-Bolsonaro será usado como teste de fidelidade e organização quer evitar perda de controle sobre carros de som

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(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Organizadores do ato convocado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro contra as acusações de golpe de Estado discutiram os procedimentos para manter o controle da mobilização em meio à disputa por holofotes e também para evitar complicações jurídicas.

Coordenador do evento, o pastor Silas Malafaia, defendeu que Bolsonaro e políticos mais próximos se concentrem em apenas um carro de som. A ideia é impedir que as atenções se dividam, além da eventual perda de controle sobre o tom dos discursos. Mas há aliados que sugerem a inclusão de outros quatro trio elétricos na Avenida Paulista.

A manifestação irá ocorrer em meio à expectativa de que Bolsonaro não escape de uma prisão. Não à toa, o evento está sendo tratado como um teste de fidelidade ao ex-presidente, ainda mais para aqueles que têm pretensões político-eleitorais com a marca bolsonarista.

Até o momento, o PL contabiliza a confirmação de mais de 100 políticos também de outros partidos. Mas a lista não foi divulgada na íntegra.

O presidente do Progressistas, senador Ciro Nogueira, afirmou que estará presente junto com a família. O governador de São Paulo, Tarcísio Freitas (Republicanos) também disse que irá comparecer.

O convite vem carregado de pressão sobre os possíveis políticos ausentes, sob risco de perder o apoio de Bolsonaro, e de seus aliados, nas campanhas deste ano.

O ex-presidente não fala em público que irá condicionar a ida ao evento a sua presença nos palanques municipais. Mas outros integrantes do PL dão o recado bem claro.

Para o deputado Sóstenes Cavalcanti (PL-RJ), a manifestação será “um excelente divisor de águas em ano eleitoral. Esse ato é bom porque vamos separar quem é por nós, e quem não é. Na política, amigos e lealdade se conhecem em momentos como esse”, disse.

Sem cobranças

O ex-presidente Jair Bolsonaro indicou que não cobrará a presença de todos os aliados no ato da Paulista convocado para o fim do mês. O ex-mandatário do Palácio do Planalto sinalizou que entende a situação delicada, sobretudo eleitoral, de nomes que sairão candidatos nas eleições municipais deste ano.

Nas palavras de um parlamentar bolsonarista, que esteve com o ex-presidente, Bolsonaro está tranquilo e deixou os aliados à vontade para tomarem uma decisão.

Bolsonaro passou a quinta-feira (15) discutindo os preparativos para o evento. O ex-presidente pretendia ir aos Estados Unidos para participar de um evento com Donald Trump e Javier Milei.

A Suprema Corte, no entanto, apreendeu o passaporte do ex-mandatário do Palácio do Planalto, o que prejudicou seus planos imediatos.

O evento na Avenida Paulista já teve as confirmações das presenças do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e da ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL), que desistiu de viagem recente aos Estados Unidos.

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