Domingo, 11 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 20 de setembro de 2016
A morte de uma atriz chinesa vitimada por um câncer abriu uma polêmica no país a respeito do uso ou não da medicina alternativa praticada no país. Xu Ting, de 26 anos, foi diagnosticada com um Linfoma de Hodgkin em julho, e faleceu na semana passada.
Ela optou por não realizar quimioterapia, e ao invés disso preferiu utilizar o tratamento conhecido como “cupping”, em que uma xícara, copo ou jarro especial fica preso à pele por meio da sucção, criada através do ar quentes. A técnica supostamente é eficaz no tratamento de dores crônicas.
A atriz anunciou o diagnóstico para os fãs na rede social Weibo, e que não iria passar por tratamentos “de tortura” que outras pessoas passaram. “Eu sei que a quimioterapia é extremamente dolorosa e pode fazer com que eu morra mais rápido. Então não importa o quanto eu viva, eu quero passar todos os dias que me restam de maneira feliz”, escreveu.
Apesar de afirmar que a terapia que “cupping” era dolorosa, a atriz disse que “as pessoas que passam por quimioterapia estão sofrendo ainda mais”. Seu estado de saúde piorou no meio de agosto, e quando ela notou que o tratamento não fazia efeito, decidiu tentar a quimioterapia. Desde a morte da atriz, a mídia e o público estão questionando a eficácia dos tratamentos alternativos.