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Brasil Atuação de ex-delegado-geral na Prefeitura de Praia Grande pode ter motivado execução em São Paulo

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O ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, foi morto na noite de segunda-feira

Foto: Reprodução

Uma retaliação a sua atuação à frente da Secretaria de Administração da Prefeitura de Praia Grande é a principal linha de investigação da força-tarefa criada para elucidar a execução do ex-delegado-geral de São Paulo, Ruy Ferraz Fontes, na noite de segunda (15).

Segundo a investigação, é praticamente certo que o PCC (Primeiro Comando da Capital) está envolvido na morte. Mas a razão mais plausível para execução é o atual trabalho do ex-delegado-geral na administração municipal, e não suas décadas de atuação no combate ao crime organizado.

Aposentado da Polícia Civil, onde trabalhou por mais de 40 anos, Fontes assumiu o posto de secretário de Administração de Praia Grande em 2023. Desde então, teria colecionado desafetos ligados ao setor imobiliário de Praia Grande. Ainda não se sabe ao certo quais interesses ele teria contrariado.

De acordo com as investigações, pelo menos seis criminosos participaram da ação, entre os que estavam dentro do carro, os que atiraram e os que faziam a vigilância.

Um coronel da cúpula da Polícia Militar afirmou que a ação que levou ao assassinato foi “coordenada, planejada e com características táticas”. Segundo ele, uma das possibilidades é que a execução tenha sido comandada por uma liderança do PCC que deixou um presídio federal há cerca de um mês, e que opera na Baixada Santista com modus operandi semelhante ao adotado no assassinato.

A célula do PCC responsável por planos de execução de agentes de segurança é chamada de restrita tática, e tem em torno de 25 integrantes. São treinados para atuar com explosivos e atirar com fuzis.

Além de uma ameaça de morte mais antiga, Fontes foi citado por criminosos do PCC na mesma ocasião em que a facção jurou de morte o ex-juiz e senador Sérgio Moro e o promotor de Justiça Lincoln Gakiya, do Ministério Público de São Paulo. O nome de Fontes, entretanto, não se tornou público.

Ele foi avisado pessoalmente que era um dos alvos, mas a informação ficou apenas no âmbito da inteligência do MP. O plano de execução foi descoberto pela Polícia Federal, que deflagrou uma operação para desmobilizar o crime em março de 2023. (Com informações de O Globo)

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