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Mundo A Áustria vai às urnas neste domingo com candidato de 31 anos como favorito

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Sebastian Kurz, de 31 anos. (Foto: Reprodução)

Após uma campanha marcada pelo tema da imigração, a Áustria vai às urnas neste domingo (15) para escolher seu novo chanceler, em uma votação que pode eleger o mais jovem chefe de governo da Europa.

Todas as pesquisas indicam uma provável vitória do Partido Popular da Áustria (ÖVP), de centro-direita, liderado pelo atual ministro das Relações Exteriores do país, Sebastian Kurz, de 31 anos. O ultranacionalista Partido da Liberdade (FPÖ) e o centro-esquerdista Partido Social-Democrata (SPÖ), do chanceler Christian Kern, disputam a segunda posição.

A eleição deste domingo definirá os 183 membros do Conselho Nacional, a câmara baixa do Parlamento da Áustria, e a chefia do governo ficará com a legenda que conquistar a maioria dos assentos. Como nenhum dos partidos deve alcançar esse objetivo, é provável que o novo gabinete seja fruto de uma coalizão.

A Áustria é governada atualmente por Kern, que é apoiado pela aliança entre ÖVP e SPÖ. Contudo, as tensões entre os dois partidos forçaram a antecipação da eleição, que estava prevista apenas para 2018, e o rompimento parece ter beneficiado a centro-direita.

Nascido em agosto de 1986, na capital Viena, Kurz começou a fazer política ainda na juventude e entrou para o ÖVP em 2003. Em 2011, aos 25 anos, foi nomeado subsecretário do Ministério do Interior e se ocupou das políticas de integração de imigrantes no país.

Em 2013, aos 27, assumiu o Ministério das Relações Exteriores, tornando-se o mais jovem ministro na história da Áustria. No comando da pasta, ganhou notoriedade por sua política de pulso firme em relação à crise migratória, que incluiu o fechamento das fronteiras para solicitantes de refúgio que chegavam ao país por meio da “rota balcânica”, no leste da Europa.

Em julho passado, Kurz chegou a sugerir que refugiados e migrantes forçados que desembarcassem na ilha de Lampedusa, no sul da Itália, fossem impedidos de viajar para o continente, fazendo o prefeito local chamá-lo de “nazista”.

Após assumir a liderança do ÖVP, o ministro iniciou uma campanha marcada pelo personalismo e pelo discurso de rompimento com a “velha política”, embora represente uma das legendas mais tradicionais da União Europeia. Se vencer a eleição, é provável que Kurz faça uma coalizão com o eurocético FPÖ, hipótese que assusta Bruxelas.

Seu principal oponente, Christian Kern, também era considerado uma esperança de renovação da social-democracia austríaca, mas uma campanha excessivamente na defensiva não permitiu que ele decolasse nas pesquisas. Além disso, a revelação de que um assessor pago por sua equipe usara páginas no Facebook para difamar Kurz piorou ainda mais sua situação.

No cenário europeu, o líder do ÖVP é tido como um possível aliado do grupo Viségrad, que reúne Eslováquia, Hungria, Polônia e República Tcheca e representa o principal entrave às políticas migratórias e de integração na União Europeia, o que prenuncia um relacionamento difícil com suas vizinhas Itália e Alemanha. (Ansa)

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