A irresponsabilidade das empresas que provocaram o tsunami de lama levou a Promotoria de Justiça da Comarca de Mariana, em Minas Gerais, a entrar com uma ação civil pública contra a mineradora Samarco e suas donas Vale e a BHP Billiton. Busca garantir o cumprimento de todos os direitos das vítimas afetadas pelo rompimento da barragem de Fundão, em 5 de novembro.
É a parte 2 da tragédia que começou destruindo o patrimônio material das vítimas. No começo da semana passada, foi assinado acordo de ressarcimento não cumprido. As famílias estão sendo deixadas à margem e impedidas de reconstruir suas rotinas.
O desastre ambiental continua tendo repercussão no exterior como exemplo da falta de medidas de segurança em uma área de rejeitos da mineração. Acrescenta-se agora o descaso com os que tudo perderam e deveriam obter ressarcimento imediato. Vergonha mundial.
