Terça-feira, 17 de junho de 2025
Por Redação O Sul | 22 de maio de 2025
A estrutura colapsou em maio do ano passado durante as enchentes que atingiram mais de 90% do Rio Grande do Sul.
Foto: Divulgação/EGROs trabalhos de demolição da antiga ponte da ERS-130 sobre o Rio Forqueta, entre Lajeado e Arroio do Meio, seguem avançando. A estrutura colapsou em 2 de maio de 2024, durante as enchentes que atingiram mais de 90% do Rio Grande do Sul. A operação, iniciada pela Empresa Gaúcha de Rodovias (EGR) na última quarta-feira (14), faz parte do contrato da nova ponte, inaugurada em 10 de abril.
Nesta etapa, a EGR vai utilizar um equipamento específico para a retirada das ferragens da antiga estrutura. A máquina já iniciou os trabalhos nesta quinta-feira (22), em Arroio do Meio, onde a ponte já está totalmente destruída. A empresa responsável pela demolição também será encarregada do descarte correto do material metálico.
Enquanto isso, os rompedores hidráulicos continuam atuando no lado de Lajeado, fragmentando o restante da estrutura em blocos de concreto. Após a conclusão dessa fase, a nova máquina será deslocada para o lado de Lajeado para coletar as ferragens remanescentes.
Os blocos de concreto provenientes da demolição serão reaproveitados como entroncamento e serão posicionados nas margens do Rio Forqueta. A iniciativa tem como objetivo estabilizar as encostas e prevenir processos erosivos, promovendo uma solução sustentável ao aliar engenharia e preservação ambiental.
Durante toda a operação, o trânsito sobre a nova ponte permanece fluindo normalmente, sem qualquer impacto para os motoristas. A EGR liberou na última terça-feira (20) a calçada de passeio da nova ponte da ERS-130, sobre o Rio Forqueta, entre Lajeado e Arroio do Meio. Com guarda-corpos para garantir mais segurança a pedestres e ciclistas, a estrutura teve as defensas adaptadas para permitir o acesso e agora conta com atenuadores de impacto, que reduzem os danos em caso de colisões.
A nova ponte sobre o Rio Forqueta substitui a estrutura destruída pela força das águas há um ano. Considerada estratégica para a mobilidade regional, a ponte foi reconstruída em tempo recorde de sete meses. A nova travessia apresenta avanços significativos: está cinco metros mais alta que a anterior, possui 172 metros de extensão (51 metros a mais), 10,7 metros de largura com duas faixas, além de calçada de pedestres e ciclovia. Seu vão livre de 2,10 metros oferece maior resiliência a cheias futuras.
Com a utilização de 234 toneladas de aço e 2.227 m³ de concreto, a obra completa, incluindo os acessos, tem 512 metros de extensão e representou um investimento de R$ 22,6 milhões, provenientes do Funrigs (fundo criado com o objetivo de centralizar e angariar recursos destinados para o enfrentamento das consequências sociais, econômicas e ambientais decorrentes dos eventos climáticos ocorridos em 2023 e 2024).
Voltar Todas de Rio Grande do Sul