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Mundo Avó evita possível tiroteio em escola dos Estados Unidos ao denunciar seu neto

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O debate sobre controle de armas volta à tona sempre que há ataques com mortes em massa nos Estados Unidos. (Foto: Reprodução)

Uma avó residente em Everett evitou um possível tiroteio em massa em uma escola dessa cidade do estado de Washington (Estados Unidos) ao entregar às autoridades seu neto, que planejava atacar o colégio em que estuda, informou nessa sexta-feira a imprensa local.

O jovem de 18 anos, identificado como Joshua O’Connor, foi detido na última terça-feira depois que sua avó ligou para o número de emergência após encontrar um “detalhado” plano para realizar um tiroteio em massa em sua escola.

A avó descobriu um diário no qual O’Connor escreveu sobre quantas vezes pensou em pôr em prática seu “infame” plano e causar o “maior número de vítimas possível”, segundo os documentos policiais aos quais o jornal “The Everett Day Herald” teve acesso.

“Estou ansioso para ir à aula e arrebentar todas essas cabeças”, escreveu o adolescente, segundo os relatórios. O’Connor redigiu nesse diário que tinha se preparado “estudando muitos tiroteios massivos e aprendendo com os erros que os atiradores cometeram no passado”.

Quando a polícia foi revistar sua casa após ser avisada pela avó, encontrou um fuzil AK-47 escondido em um estojo de violão no quarto do jovem, assim como várias granadas de uso militar.

As autoridades se apressaram em deter O’Connor, que nesse momento estava em aula com seus colegas e tinha uma faca e maconha em sua posse, segundo a polícia local. O jovem foi levado à prisão local acusado de tentativa de assassinato sob uma fiança de US$ 5 milhões, detalharam as autoridades.

Esta ação evitou outro possível tiroteio em massa em uma escola nos EUA, depois que 17 pessoas morreram e 15 ficaram feridas na última quarta-feira na Flórida vítimas de um massacre ocorrido em uma escola em Parkland perpetrado pelo ex-aluno Nikolas Cruz, de 19 anos.

Divisão

O debate sobre controle de armas volta à tona sempre que há ataques com mortes em massa nos Estados Unidos- o que tem acontecido com uma frequência assustadora. O ataque de quarta-feira em uma escola na Flórida, que deixou 17 vítimas fatais, foi o sexto com mortos ou feridos em colégios só neste ano.

Desde 2013, foram registrados mais de 200 ataques com uso de arma de fogo. Enquanto países que passaram por experiências traumáticas semelhantes agiram para restringir o acesso da população a armas, os Estados Unidos se dividem entre armar ainda mais as pessoas, para que possam reagir diante de um eventual ataque, ou limitar a venda de armamentos como forma de prevenção.

Até o momento, o presidente dos EUA, Donald Trump, vem defendendo o “direito” de americanos possuírem armas de fogo. A Segunda Emenda da Constituição do país diz que “sendo necessária à segurança de um Estado livre a existência de uma milícia bem organizada, o direito das pessoas a manter e portar armas não deve ser violado”.

Esse artigo constitucional é frequentemente evocado por críticos a propostas de desarmamento. A única ação significativa de Trump até agora em relação ao tema foi assinar uma lei revertendo limitações impostas no governo de Barack Obama à compra de armas por pessoas com transtornos mentais.

Cerca de 40% dos americanos dizem ter pelo menos uma arma, conforme levantamento de 2017 do Pew Research Center. Mesmo que seja difícil saber exatamente quantas armas estão nas mãos de civis ao redor do mundo, pesquisas apontam que os Estados Unidos lideram o ranking, com 270 milhões de unidades.

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