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Por Redação O Sul | 14 de outubro de 2019
O Ministério da Economia informou nesta segunda-feira (14) que a balança comercial registrou superávit de US$ 770 milhões na parcial de outubro, até domingo (13). O superávit acontece quando as exportações superam as importações. Quando ocorre o contrário, o há déficit.
No período, as exportações somaram US$ 7,552 bilhões (queda de 15,7% contra outubro de 2018) e as importações totalizaram US$ 6,781 bilhões (alta de 2,9% na mesma comparação).
Houve queda nas exportações de manufaturados (-18,3%), de semimanufaturados (-13,4%) e de produtos básicos (-13,6%).
Nas importações, se destacaram o aumento dos gastos com aeronaves e peças (+42,1%), siderúrgicos (+28,2%), equipamentos mecânicos (+21,6%), equipamentos eletroeletrônicos (+8,8%) e plásticos (+4,2%).
Acumulado de 2019
No acumulado deste ano, ainda segundo o governo, a balança comercial registrou um saldo positivo de US$ 34,388 bilhões. Embora o saldo acumulado seja positivo, houve queda de 23,4% na comparação com o mesmo período de 2018, quando o superávit chegou a US$ 44,913 bilhões.
De acordo com o governo, no acumulado deste ano, as exportações somaram US$ 174,757 bilhões (queda de 6,9% na comparação com o mesmo período do ano passado). A média diária foi de US$ 882 milhões.
As importações somaram US$ 140,370 bilhões, recuo de 1,5% em relação ao mesmo período de 2018. A média diária foi de US$ 708 milhões.
Dólar
O dólar fechou em alta nesta segunda-feira (14), dia marcado por menor liquidez nos mercados por conta de feriado nos Estados Unidos, e em meio a um cenário menos otimista em relação às negociações comerciais entre EUA e China, segundo a Reuters.
A moeda norte-americana encerrou o pregão em alta de 0,82%, vendida a R$ 4,1278. Na máxima do dia, a cotação foi a R$ 4,1375 e, na mínima, a R$ 4,1098. Na sexta-feira, a moeda norte-americana caiu 0,69%, a R$ 4,0943. Na semana passada, a alta acumulada foi de 0,95%.
Cenário externo
A queda do dólar na sexta veio na esteira de notícias de que os Estados Unidos e a China acertaram a primeira fase de um acordo para encerrar a guerra comercial entre os dois países.
No entanto, segundo a economista-chefe da CM Capital Markets, Camila Abdelmalack, o otimismo sobre o acordo perdeu força nesta sessão, e operadores voltaram a ter cautela sobre a situação, destaca a Reuters.
Nesta segunda-feira, a Bloomberg informou que a China quer mais negociações já no final de outubro para definir os detalhes da “fase um” do acordo comercial esboçado por Trump, antes que o presidente chinês Xi Jinping concorde em assiná-lo.
“O acordo não deixa de ser parcial que ainda vai ser assinado. Não há 100% de certeza de que tudo vai ocorrer bem até a assinatura dele e isso traz uma certa cautela”, afirmou Abdelmalack.