Sexta-feira, 31 de outubro de 2025
Por Redação O Sul | 25 de outubro de 2016
 
				O Copom (Comitê de Política Monetária) do BC (Banco Central) informou nesta terça-feira (25), por meio da ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária), que a convergência da inflação para a meta central de 4,5% em 2017 e 2018 é compatível com uma “flexibilização moderada [cortes de juros] e gradual das condições monetárias”.
“O Comitê avaliará o ritmo e a magnitude da flexibilização monetária [redução da taxa básica da economia] ao longo do tempo, de modo a garantir a convergência da inflação para a meta de 4,5%”, afirmou o BC.
Na semana passada, o Copom decidiu baixar os juros básicos da economia de 14,25% para 14% ao ano, a primeira redução da taxa Selic em quatro anos. O corte dos juros já era esperado pelo mercado. O Banco Central toma as decisões sobre a Selic olhando para a frente e tendo como objetivo cumprir as metas de inflação previstas pelo sistema em vigor no País. Para 2016, 2017 e 2018, a meta central é de inflação em 4,5%. Entretanto, o sistema prevê um piso e um teto, que é de inflação em 6,5% em 2016 e em 6% em 2017 e 2018.
O Banco Central informou, na ata do Copom, entender que o ritmo de redução dos juros será calibrado, sempre levando em conta as suas projeções de inflação e seus fatores determinantes, de modo a perseguir uma trajetória que permita cumprir a meta para a inflação para 2017 e 2018.
Para os economistas dos bancos, a Selic continuará caindo nos próximos meses. A estimativa é de que o Copom, que se reúne a cada 45 dias, continuará reduzindo a Selic até setembro de 2017, quando a taxa deverá estar, pelas previsões, em 11% ao ano.
Fatores para cortar juros
De acordo com o BC, a magnitude do processo de corte de juros e “uma possível intensificação do seu ritmo” dependerão de evolução favorável de fatores que permitam maior confiança no alcance das metas para a inflação em 2017 e 2018. (AG)