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Brasil Bancos brasileiros testam o uso da tecnologia da moeda virtual bitcoin para baratear os custos de operação

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Segundo especialistas, o País ainda “engatinha” no assunto. (Foto: Reprodução)

A tecnologia blockchain, a mesma utilizada para criar a moeda digital bitcoin, já está sendo testada por bancos brasileiros, com o objetivo de diminuir custos em transações financeiras. De acordo com especialistas, no entanto, o País ainda está “engatinhando” nesse quesito, em comparação a outras economias mais avançadas.

Por meio do blockchain, é possível distribuir dados pela rede de várias máquinas conectadas em locais diferentes. Cada máquina tem uma cópia do conteúdo, que é gerenciado de forma compartilhada.

Esses dados são então armazenados em blocos de informação criptografada, o que torna impossível excluir uma informação depois que ela foi inserida no sistema. Isso também dificulta o trabalho dos hackers, porque cada mudança precisa ser validada por várias dessas máquinas.

No Brasil, o primeiro teste formal da nova tecnologia ocorreu em abril, quando um grupo de trabalho da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), formado por 16 entidades – dentre elas os cinco maiores bancos do país, o Banco Central e a Bolsa B3 – apresentou uma simulação de compartilhamento de cadastro com dados de clientes fictícios.

Essa é apenas uma das aplicações práticas da tecnologia. Em uma transação, por exemplo, toda a rede compartilhada checaria a operação, agilizando e barateando o processo. “O blockchain permite ter mais eficiência operacional, que é o que todos os bancos procuram”, explica Adilson Fernandes da Conceição, coordenador do grupo de trabalho da Febraban.

Esse processo poderia ser replicado para transferências de dinheiro, ações, propriedade intelectual, pontos de fidelidade e mesmo votos, afirma o escritor canadense Don Tapscott, um dos autores do livro “A Revolução Blockchain”. “Nós costumamos recorrer a intermediários, tais como bancos e emissoras de cartões, para garantir a segurança de transações financeiras. O problema é que eles são muito centralizadores em suas operações e, com isso, podem ser hackeados. E os processos que utilizam custam muito, tornando as coisas mais lentas.”

Exemplos

No Brasil, essa tecnologia ainda está passando por processos de validação, mas no exterior já houve passos mais concretos. O banco espanhol BBVA fez um teste e enviou euros da sede na Espanha para serem convertidos em pesos mexicanos na filial do país latino-americano. O Santander, por sua vez, colocou em prática um projeto-piloto psemelhante, remetendo dinheiro de Londres (Inglaterra) para Nova York (Estados Unidos).

Em termos regulatórios, o Reino Unido está na dianteira. O Banco da Inglaterra (correspondente ao Banco Central brasileiro) testou a possibilidade de sincronizar um pagamento de milhões de libras que passaria pelo seu sistema de compensação antes de chegar ao de outro banco central. A operação foi bem-sucedida e pode abrir caminho para a consolidação da tecnologia.

tags: Brasil

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