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Mundo Bancos gregos deverão perder “ajuda vital”

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Refeições gratuitas sendo distribuídas em Atenas; há pressão para redução nas aposentadorias (Foto: AP)

O BCE (Banco Central Europeu) deverá encerrar seu empréstimo de emergência a bancos gregos, disse uma fonte neste domingo (28).

Os bancos do país dependem de assistência do órgão, cujo conselho se reunirá neste domingo. O BCE tem enviado fundos emergenciais ao Banco Central grego diariamente. O dinheiro, então, é repassado aos bancos.

A Grécia provavelmente deverá “anunciar um feriado bancário na segunda-feira (29), enquanto se aguarda a introdução de controles de capitais”, afirmou a fonte.

Controles de capitais são restrições na retirada de dinheiro dos bancos. Até agora, o governo grego tem sinalizado que não deseja impor tal medida.

Nas últimas semanas, gregos retiraram bilhões de euros dos bancos e longas filas se formaram em meio a temores de que bancos não abrirão nesta segunda-feira.

O pacote de resgate da Grécia vence na terça-feira (30) e impasses têm impedido um acordo. Uma moratória de Atenas poderia resultar na saída do país da zona do euro.

Nos últimos sete anos, o PIB (Produto Interno Bruto), soma de tudo o que é produzido na economia),  caiu cerca de 25% na Grécia, fazendo com que a crise nos demais países europeus pareça, comparativamente, um mero resfriado. Em 2011, pior ano da atual crise, a contração foi de 8,9%.

Após três anos de intenso recuo econômico, a Grécia saiu da recessão no início de 2014 e conseguiu crescer 0,8%, cifra que não se traduziu na melhoria das condições de vida da maioria dos cidadãos mais pobres.

E a alegria durou pouco: a economia voltou a se contrair no final do ano passado. As previsões para 2015 tampouco são animadoras: o Banco Central Europeu prevê crescimento de apenas 0,5%.

Desemprego 

Ainda que, mesmo antes da recessão, a Grécia já tivesse elevado nível de desemprego entre jovens e de dívida pública, a situação se deteriorou fortemente nos últimos anos.

O desemprego triplicou, alcançando 26% da força laboral. E três quartos dos desempregados estão há 12 meses ou mais sem trabalhar.

Aposentados

O pagamento de pensões é uma das frentes de batalha entre Alexis Tsipras e os credores. O premiê grego assumiu o poder prometendo não cortar mais as aposentadorias, mas os detentores dos títulos da dívida grega insistem em mais reformas nessa área.

A questão é que as aposentadorias são o principal sustento na metade dos lares do país, o que dá uma ideia dos efeitos que teriam eventuais novos cortes.

Ainda que a Grécia seja um dos países europeus que mais gastam com pensões (15% do PIB), muitos pensionistas vivem sob a linha de pobreza. (BBC Brasil)

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https://www.osul.com.br/bancos-gregos-deverao-perder-ajuda-vital/ Bancos gregos deverão perder “ajuda vital” 2015-06-28
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