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Geral Bancos querem que o trio de acionistas das Lojas Americanas coloque 15 bilhões de reais no caixa da empresa

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Varejista rebate versão dada por executivo de que os próprios acionistas estariam envolvidos na fraude contábil. (Foto: Reprodução)

O trio de acionistas de referência da Americanas, formado por Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Carlos Alberto Sicupira, fez uma proposta intermediária para os bancos credores da companhia, com um aporte imediato de R$ 10 bilhões na empresa e a garantia de mais duas injeções de até R$ 1 bilhão cada no futuro, caso a situação financeira da empresa volte a deteriorar. Os bancos pedem uma injeção de R$ 15 bilhões.

A Americanas voltou a se reunir com os bancos credores na segunda-feira, segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo com fontes a par das negociações. O contato entre os dois lados tem sido constante, inclusive com reuniões individuais da empresa com cada banco.

Em comunicado divulgado na segunda-feira (3), a empresa afirmou que não há acordo em torno dessa proposta. Conforme fontes ouvidas pelo jornal O Estado de S. Paulo, R$ 12 bilhões é uma cifra que alguns bancos estão dispostos a aceitar, mas não é unânime como seriam R$ 15 bilhões, por exemplo. Com a nova oferta, os R$ 12 bilhões chegam à mesa pela primeira vez, mas não em uma injeção imediata.

Segundo a Americanas, as capitalizações adicionais ocorreriam no futuro, se a empresa ficar acima de determinados patamares de alavancagem ou abaixo de determinada liquidez. Estes parâmetros ainda não foram definidos.

A proposta da empresa aos credores envolve o aporte, que contabiliza o empréstimo DIP de até R$ 2 bilhões concedido pelo trio; a conversão de dívidas bancárias em participação acionária; e também a recompra de dívidas. Desta forma, o tamanho do aporte proposto pelos três acionistas “calibra” o esforço financeiro dos credores.

Executivos de grandes bancos calculam que as injeções de recursos trazidas à mesa deixam a maior parte do esforço com as instituições. Com um aporte de R$ 10 bilhões, por exemplo, os bancos ficariam com cerca de 65% da conta, de acordo com fontes que falaram sob condição de anonimato. A balança seria equilibrada com um aporte de R$ 20 bilhões, algo que não chegou a ser oferecido.

De todo modo, o clima das conversas já não é tenso como no início e agora tem tom mais construtivo. No entanto, para que se chegue a uma conclusão, um dos lados deve ceder. Para a CFO da Americanas, Camille Faria, que falou com a coluna do Broadcast, do jornal O Estado de S. Paulo, na última semana, agora todos reconhecem a importância de se chegar a um consenso rapidamente, mas não há uma meta de tempo para que isso aconteça.

Nesse cenário, os interlocutores da companhia, apesar de participarem ativamente das negociações, dependem da vontade de terceiros. “Somos parte ativa do diálogo, mas, no fim, quem está colocando dinheiro são os acionistas de referência e quem está convertendo dívida são os bancos”, disse Faria no final de março.

Há ainda a visão de outros interlocutores da companhia de que há uma tendência de trégua com os bancos na Justiça, a exemplo da suspensão de 30 dias nos processos entre o BTG Pactual e a Americanas. Com ao menos dois bancos, essas conversas estariam mais adiantadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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