Por Redação O Sul | 14 de dezembro de 2015
O presidente norte-americano Barack Obama defendeu em sua mensagem semanal os muçulmanos “patriotas” dos Estados Unidos e pediu unidade de todos os cidadãos para “defender o país que amamos” diante das ameaças do terrorismo jihadista.
“Uma das coisas mais importantes que podemos fazer é continuar sendo fiéis como americanos. Os terroristas como o EI [Estado Islâmico] estão usando a religião e a cultura para tentar nos dividir. É assim como avivam o medo. É assim como recrutam”, apontou o líder.
A mensagem de Obama aconteceu dez dias depois do atentado de San Bernardino, na Califórnia, que matou 14 pessoas e deixou 20 feridos, e após uma semana da proposta feita pelo pré-candidato presidencial Donald Trump de proibir a entrada dos muçulmanos no país.
“Do mesmo modo que os muçulmanos no mundo todo têm que continuar rejeitando qualquer interpretação torcida do Islã, todos nós temos que rejeitar a intolerância, em todas suas formas. O preconceito e a discriminação ajudam o EI e prejudicam a nossa segurança nacional.”
O presidente também adiantou que nesta segunda-feira irá ao Pentágono para examinar a manifestação da campanha militar contra o EI e as maneiras de acelerá-la, e que durante a semana irá ao Centro Nacional Antiterrorista para comprovar as medidas que estão sendo tomadas para prevenir ataques e proteger a pátria.
