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Política Base de Lula quer inchar o Ministério do Desenvolvimento Agrário

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A base governista na CPI do MST gesta um relatório paralelo ao que será apresentado pelo relator, Ricardo Salles (PL-SP). (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A base governista na CPI do MST gesta um relatório paralelo ao que será apresentado pelo relator, Ricardo Salles (PL-SP). Na versão preliminar do texto, os deputados governistas pedem mais verba para reforma agrária e, também, mais servidores para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, comandado por Paulo Teixeira, e para o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

O relatório governista não propõe indiciamentos, mas faz um resgate de denúncias e representações feitas à Câmara e ao Ministério Público contra a base bolsonarista. Reforça, por exemplo, a representação feita contra Salles por apologia à ditadura. Contra o presidente da CPI, o Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), resgatam a acusação de prática de violência política de gênero contra a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP).

Apesar de extenso, o relatório paralelo pode não ser votado. O foco da base governista é derrotar o parecer que será apresentado por Salles nesta quinta-feira (21). O grupo acredita que, apesar de o governo ter feito acordo com o Centrão para rejeitar o parecer bolsonarista, isso não significa que a base do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenha os votos para aprovar um relatório próprio. Por outro lado, deixaram o texto ameno para, caso o cenário mude, ele possa ser votado.

“Não vamos dar o gostinho de derrotarem o nosso relatório”, diz um parlamentar governista, sob reserva. Vale lembrar que a CPI do MST começou como o principal instrumento de oposição. O governo, porém, fez uma intervenção e o PP, Republicanos e União Brasil fizeram trocas nos deputados, tirando da base bolsonarista a maioria no colegiado. Depois disso, a comissão só ouviu convocados e realizou diligências com requerimentos aprovados anteriormente.

Relatório preliminar

O relatório preliminar da CPI do MST define a organização como “facção sem-terra MST” e defende que há similaridades de métodos e ações do movimento com o tráfico de drogas. O texto pede o indiciamento de 12 pessoas. Entre elas, o deputado federal Valmir Assunção (PT-BA), o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo Lula, o general Marco Edson Gonçalves Dias, conhecido como G. Dias, e o líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), José Rainha.

O documento, com 60 páginas, menciona uma “indústria de invasões de terra no Brasil” com “acobertamento estatal”. “Para além da inequívoca atuação ou omissão do governo federal, direta ou indiretamente, nas ações criminosas apuradas nessa CPI, não resta a menor dúvida que esse grande esquema conta, ativamente, com a participação de parlamentares federais e estaduais que manipulam os mais humildes e deles se aproveitam para obter benefícios políticos e financeiros para si próprios”, diz o texto.

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