Domingo, 28 de abril de 2024
Por Redação O Sul | 22 de dezembro de 2016
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A performance da base aliada do governo Sartori, à exceção da bancada do PDT, mas com o reforço do PTB, mostrou vigor na sequência de votações do pacote até agora, das propostas de extinção de fundações, e órgãos mantidos pelo executivo. As aprovações têm ocorrido com folga, embora até agora a base não tenha sido testada em PECs (propostas de emenda à Constituição) que exigem quorum de 33 votos.
Possibilidade de convocação extraordinária
A liderança do governo e os lideres da base aliada têm como meta, que a Assembleia vote todos os projetos até o final desta quinta-feira, caso contrário haverá convocação extraordinária para sessões. As sessões da convocação extraordinária, sem custos para o contribuinte, começariam a partir de terça-feira.
Ainda o acordo da dívida
Já existe um quase consenso no governo federal, de que o presidente Michel Temer poderá sancionar o projeto de renegociação da dívida dos estados sem as contrapartidas que obriguem os estados a uma disciplina fiscal, mas exigi-las posteriormente, quando da assinatura dos contratos.
Ontem, o senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) defendeu, que o governo federal não implemente o acordo de renegociação das dívidas e recuperação fiscal dos Estados após as contrapartidas terem sido retiradas do texto que foi aprovado ontem na Câmara, mas que exija as contrapartidas quando da assinatura dos novos acordo.
Lasier: tristeza e alívio por deixar o PDT
Com a palavra, o senador gaúcho, advogado e jornalista Lasier Martins:
“Duas razões me levaram a encaminhar à direção do PDT, e ao Tribunal Eleitoral, meu pedido de desfiliação. A primeira: o continuo desrespeito por parte do presidente do partido. Ainda na semana passada, anunciou publicamente com grande alarde que iria reunir o partido paras expulsar os senadores.
Cristóvam Buarque, Antonio Reguffe e Zezé Perrela. País vive profundo caos econômico, e ninguém sugeriu algo melhor que reduzir os gastos e controlar o orçamento como prevê a PEC do Teto. Nunca propôs nenhuma medida, sempre viveu apegado ao poder e ao PT.
A segunda razão foi a desilusão e a desistência de continuar lutando por um trabalhismo renovado, modernizado, ao encontro dos novos tempos que nós vivemos, das novas tecnologias, da concorrência chinesa que nos tira tantos empregos.
O presidente do PDT jamais reuniu o partido para discutir estes novos tempos e examinar alguma proposta. E agora por fim, a ameaça de uma expulsão, a qual ele iria presidir no mês de março. É evidente que até por auto-respeito eu não poderia esperar por uma reunião destas. Não há condições, e por isso pedi a desfiliação ao tribunal, e ao partido.
Nos próximos dias vou pensar, avaliar, colocar na balança pros e contras e aí decidir em qual partido poderei me adaptar e colocar em pratica as minhas ideias. Do jeito que estava, lamentavelmente não dava mais. Saio com muita tristeza”.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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