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Brasil Basta de pagar a dívida com a União

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Dívida com a União
A lista considera a quantidade de dívidas, e não a soma dos valores pendentes (Foto: Ilustração)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

A situação financeira do Rio Grande do Sul se aproxima da inviabilidade, prejudicando os gaúchos, sobretudo os menos aquinhoados. A extrema dificuldade justifica a imediata suspensão dos pagamentos da dívida com a União. Essa conta já foi paga mais de uma vez. Restam pendentes juros de agiotagem escandalosa. Ah, não é o caminho, porque a União tranca o envio de recursos! Que tranque! É melhor pelear do que ser espoliado de braços cruzados pelo mesmo governo central que perdoou dívidas de um punhado de países pobres. Nem vou aprofundar que o benefício foi concedido a estados nacionais controlados por ditaduras corruptas, que se endividaram de novo, com o mesmo Brasil. Esse é um assunto para a Operação Lava-Jato.

Ninguém ignora que o Rio Grande está quebrado. A população sabe, porque não há recursos para saúde, educação, segurança, transportes. Não há dinheiro para pagar os fornecedores. As corporações recorreram à Justiça e engessaram quase toda a arrecadação mensal. O contribuinte trabalha para pagar o salário de servidores bem e mal remunerados. Não é para ter os recursos de volta mediante a prestação de serviços públicos. Muito menos de qualidade. Isso pedir muito.

Depois dos marajás, que não aceitaram receber os polpudos salários em duas parcelas, a saúde também quer pagamentos em dia, com justa razão. Logo, o mesmo caminho será trilhado pela segurança, educação, transportes e fornecedores. E não será sem razão também. Os municípios vão se utilizar da lei, como os servidores, para receberem o que lhes cabe por direito. É provável que a lei que vale para marajás valha para quem precisa do SUS, da escola pública, dos policiais nas ruas.

Chegaremos ao momento em que todos os “credores” do erário estadual terão garantido seus pagamentos pela letra fria da lei. De onde o governo vai tirar dinheiro é problema do governo e não dos beneficiários das boladas. O governo não tem Casa da Moeda para imprimir dinheiro e fugir às pressões, mas é dono de banheiros por toda parte… Banheiros são invioláveis. Permitem sentar, tranquilamente, sem ser fustigado, e pensar em uma solução. O drama financeiro do RS é escatológico. É tão vergonho quanto o pagamento mensal da dívida já quitada com a União. (Clesio Boeira.)

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