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Ciência Bebês nascidos no espaço serão considerados humanos? Biólogo entende que não

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A criança teria sido deixada no local por uma adolescente. (Foto: Reprodução de internet)

Foi trazido trouxe à tona o ponto de vista de um biólogo evolucionista chamado Scott Solomon, a respeito de como seria a evolução do ser humano uma vez instalado permanentemente em algum lugar fora da Terra. Mais especificamente, o biólogo levantou ideias de como seriam os bebês nascidos nesse contexto, e chegou à conclusão de que essa espécie futurista pode não ser completamente humana.

Enquanto a humanidade ainda está concentrada em entender e explorar o espaço, esforços já estão sendo feitos para viabilizar a permanência constante de humanos em outros mundos – como possivelmente será uma viagem só de ida para Marte, coisa que pode acontecer já no final da década de 2030.

E Scott Solomon já está um passo além, com a concentração voltada a um possível futuro da humanidade inserida em colônias além da Terra, onde, claro, bebês serão gerados para perpetuar a espécie. Mas que espécie será essa, exatamente?

Mudanças evolutivas na espécie humana

O biólogo expôs sua teoria de que viver no espaço poderia levar a uma série de mudanças evolutivas na espécie humana: “Eventualmente, as pessoas que vivem no espaço podem evoluir para serem tão diferentes das pessoas na Terra, que nós as consideraríamos como espécies diferentes”.

Um dos pontos enfatizados por Solomon é que o ambiente de baixa gravidade do espaço diminui a densidade óssea, o que poderia aumentar o risco de uma mãe fraturar a pélvis durante o parto natural, e isso seria responsável por tornar o parto via cesariana como a única possibilidade para os exploradores espaciais, coisa que Solomon acredita que poderia “levar a cabeças maiores em nossos descendentes, porque eles não seriam limitados pelo tamanho do canal de nascimento”.

Certo, a raça humana nascida no espaço sideral seria cabeçuda, mas o tamanho exorbitante da cabeça não é a única mudança evolucionária prevista pelo biólogo evolucionista. De acordo com as teorias de Scott, essa nova geração pode desenvolver “novos tipos de pigmentos da pele, como a melanina, que protege nossa pele da luz solar ultravioleta na Terra”. Solomon ainda completa: “Isso pode significar que as gerações futuras que vivem além da Terra evoluirão para ter cores de pele diferentes”.

Banco de esperma no espaço

Fazer sexo sem gravidade pode não ser uma tarefa das mais fáceis e, até por isso, a ciência busca outras formas de reprodução humana no espaço sideral. A aposta da vez é no esperma humano, que funcionaria com perfeição sem a ajuda da gravidade da Terra. Seria possível transportá-lo do nosso planeta para lá e eliminar a necessidade de um ato sexual constrangedor?

Um estudo preliminar observou amostras de espermatozoides expostos a uma situação de microgravidade e não identificou nenhuma diferença com relação às amostras de controle em solo firme. Essa descoberta sugere uma alternativa no futuro para “levar com segurança gametas masculinos ao espaço e considerar a possibilidade de criar um banco de esperma humano fora do planeta Terra.”

É importante ressaltar que os experimentos usaram exemplares congelados de esperma, de acordo com a pesquisadora Montserrat Boada, do Dexeus Woman’s Health, em Barcelona. Boada apresentou os resultados do estudo em uma conferência da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia. “Alguns estudos sugerem uma redução de mobilidade em amostras frescas de esperma humano. Mas nada foi relatado sobre os possíveis efeitos da diferença gravitacional em gametas humanos congelados, estado no qual eles seriam levados ao espaço”, afirmou.

Não importa se os exemplares de esperma não foram, de fato, transportados para além da órbita terrestre nestes testes. Nos experimentos, eles foram colocados em um voo parabólico que expôs as amostras a oito segundos de gravidade zero por manobra. Uma análise do esperma viajante em comparação com as amostras de controle mostrou apenas diferenças mínimas já esperadas entre quaisquer fragmentos.

Agora, os pesquisadores vão tentar replicar os resultados e realizar novos experimentos com períodos maiores de exposição à microgravidade. “É importante estudar os efeitos da exposição humana a longo prazo para que possamos enfrentá-los”, reforçou Boada. “Não é ilógico começar a pensar na possibilidade de reprodução além da Terra.”

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https://www.osul.com.br/bebes-nascidos-no-espaco-serao-considerados-humanos-biologo-entende-que-nao/ Bebês nascidos no espaço serão considerados humanos? Biólogo entende que não 2019-08-02
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