Terça-feira, 06 de maio de 2025
Por Redação O Sul | 19 de outubro de 2021
Uma falsa médica foi presa em flagrante quando dava uma consulta a uma agente que se passou por paciente. Policiais civis da Delegacia de Defraudações prenderam a biomédica em flagrante, na última segunda-feira (18), pelos crimes de falsidade ideológica e uso de documento falso. Ela se passava por médica em uma clínica localizada no bairro Cachambi, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo a polícia, ela realizava consultas e procedimentos com o carimbo de outro profissional.
De acordo com os agentes, a falsa médica também atendia em consultórios na Barra da Tijuca, além da Zona Norte, e executava intervenções estéticas invasivas e prescrições de exames.
Ainda segundo a Polícia Civil fluminense, a prisão da suspeita ocorreu após uma inspetora se passar por paciente e ser examinada. Todo o atendimento foi filmado pela policial que acionou uma equipe de apoio; ocasião em que foi dada voz de prisão. A indiciada figura como autora em registros policiais de outras delegacias.
Ela foi encaminhada à delegacia para procedimentos de praxe e, conforme determinação legal, liberada para responder em liberdade após pagamento de fiança.
Outro caso
Em outro caso, ocorrido em Nova Friburgo (RJ), policiais civis prenderam em flagrante, também na segunda-feira, uma mulher pelos crimes de falsidade ideológica, exercício ilegal de profissão e exposição de crianças a constrangimento. Ela foi capturada em Conselheiro Paulino, distrito de Nova Friburgo, na Região Serrana do Rio de Janeiro, após trabalho de inteligência e monitoramento.
De acordo com as investigações, a acusada mantinha consultório, onde se apresentava como neuropsicopedagoga, mesmo sem ter as qualificações necessárias e previstas por lei para o exercício da profissão. Ela atendia crianças com dificuldades de aprendizado e até portadores de transtornos psicológicos e neurológicos, mediante o pagamento de altos valores.
Segundo os policiais, a mulher possui cartões de visitas e receituário no qual constava títulos científicos inexistentes. Ela também divulgava falsas informações sobre suas credenciais em redes sociais, além de publicar fotos das crianças em atendimento, o que é vedado pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
A falsa profissional ainda “ministrava” cursos de qualificação, chegando a conceder “diplomas” para outras pessoas exercerem idêntica atividade. O consultório foi lacrado e todo material apreendido.