Por Redação O Sul | 3 de julho de 2016
Após mais de três meses de funcionamento e com os trabalhos praticamente encerrados, a CPI do Carf (Conselho Administrativo de Recursos Fiscais) esbarra em um acordão entre deputados do governo e da oposição que tem inviabilizado as votações da comissão.
Órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, o Carf é responsável por julgar autuações aplicadas pela Receita Federal aos contribuintes. Na CPI, o grupo alinhado ao PT busca impedir a convocação de Luís Cláudio, filho do ex-presidente Lula, enquanto PMDB, DEM e PSDB blindam grandes empresas que estão sendo investigadas pela Operação Zelotes. Luis Cláudio é investigado por ter recebido pagamentos para sua empresa, a LFT Marketing Esportivo, do lobista Mauro Marcondes, condenado sob suspeita de compra de medidas provisórias.
A tática usada pelos parlamentares é esvaziar a comissão na hora das votações, o que tem derrubado todos os requerimentos por falta de quórum. (Folhapress)
