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Política Bolsonaristas divulgam nas redes sociais boicote ao 7 de Setembro

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A PGR também afirmou que o Exército foi vítima de uma conspirata. (Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil)

Apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram as redes sociais das Forças Armadas com xingamentos contra o Exército às vésperas do 7 de setembro. Esses usuários pedem um boicote à data e ao desfile dos militares.

Os generais são chamados de “melancias” por não terem aderido à tentativa de golpe de 8 de janeiro, uma expressão para se referir a quem é “verde” por fora, mas “vermelho” por dentro.

Os internautas bolsonaristas reclamam que os militares desperdiçam dinheiro público e deixaram o País ser “tomado” pelo que eles chamam de “inimigo”.

Um vídeo que circula nas redes pede que as pessoas não compareçam ao 7 de Setembro e que, se forem presencialmente no evento, se vistam de preto e fiquem de costas.

Movimentação

Segundo fontes militares, é impossível precisar se essa movimentação online vai se transformar em algo concreto no dia 7 de Setembro.

As fontes esclarecem ainda que o plano de segurança já está sendo feito pelo comando militar do Planalto e inclui medidas extras de cautela.

Conforme informações da CNN, o ex-presidente Jair Bolsonaro decidiu não convocar a militância para o 7 de Setembro por causa do cerco que vem sofrendo com as diversas investigações da Polícia Federal. Qualquer mobilização poderia complicá-lo ainda mais.

Na semana passada, o senador Flavio Bolsonaro (PL-RJ) pediu aos apoiadores que doassem sangue para comemorar o dia da Independência.

Os militares vêm sendo alvo de ataques da direita golpista insatisfeita pelo Exército ter se mantido na legalidade desde os acampamentos em frente aos quartéis após a vitória de Lula.

Até março deste ano, os perfis das Forças Armadas permaneciam fechados por conta disso.

“Estamos num momento de reconstrução da imagem das Forças Armadas. É claro que esse tipo de coisa aborrece. Somos alvo de enorme pancadaria. Mas vamos seguir sempre dentro da legalidade. Isso é choro de perdedor”, disse uma fonte militar.

Segurança

A Força Nacional de Segurança Pública vai reforçar o policiamento em Brasília no 7 de Setembro. O Diário Oficial da União (DOU) dessa terça-feira (5) traz autorização do ministro da Justiça, Flávio Dino, para atuação da unidade nas festividades do Dia da Independência do Brasil.

As tropas federais irão ser empregadas no apoio ao Governo do Distrito Federal (GDF), “para auxiliar na proteção da ordem pública e do patrimônio público e privado, da União e do Distrito Federal, em atuação conjunta e articulada com a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal, durante o evento alusivo à Semana da Pátria, desfile cívico-militar, no dia 7 de setembro de 2023, em caráter episódico e planejado, nas atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio”

Dino atendeu um pedido feito pelo Governo do Distrito Federal. Ofício com a solicitação foi entregue ao secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Cappelli, na última quinta (31). No mesmo dia, a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, publicou um decreto instituindo um Gabinete de Mobilização Institucional para definir as ações de segurança para o 7 de Setembro. A medida foi tomada após o GDF ser alertado sobre ameaças de possíveis atos de vandalismo durante o feriado.

O governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), e outras autoridades do DF são investigadas pela PF por suposta omissão diante de eventos que culminaram na invasão e depredação das sedes dos Três Poderes, em Brasília, em 8 de janeiro. Aliado de Bolsonaro, Ibaneis foi afastado do cargo pelo STF dois dias após os ataques. Já o secretário de Segurança à época, Anderson Rodrigues, foi preso. Ele estava nos Estados Unidos no fim de semana dos ataques.

Os desfiles do 7 de Setembro em Brasília irão ocorrer na Esplanada dos Ministérios, em cerimônia marcada para começar às 9h, com a presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outras autoridades. O governo Lula tenta desvincular a data da conotação dada durante o mandato anterior, de Bolsonaro, que aproveitava a celebração para realizar atos políticos. Segundo a Secretaria de Comunicação Social da Presidência, cerca de 30 mil pessoas devem comparecer à festa cívica.

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