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Política Bolsonaristas do PSL pedem ao Tribunal Superior Eleitoral desfiliação sem perda de mandato

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Os 26 deputados alegam ao TSE que há justa causa para a saída da sigla.

Foto: Divulgação/TSE
Os 26 deputados alegam ao TSE que há justa causa para a saída da sigla. (Foto: Divulgação/TSE)

A ala bolsonarista da bancada do PSL entrou nesta terça-feira (17) com pedido de desfiliação sem perda de mandato no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Os 26 deputados alegam que há justa causa para a saída da sigla, onde afirmam ser perseguidos pela ala ligada ao presidente da legenda, Luciano Bivar (PE).

Entre eles estão os 14 que foram suspensos pelo diretório nacional do PSL e que ainda se encontram em suas funções partidárias por causa de decisão da Justiça do Distrito Federal da semana passada.

“O episódio mais recente da perseguição contra os deputados foi a curiosa notificação de vários deputados no intervalo de dois dias. Representações que, ao invés de demonstrar a atuação individual e independente de filiados, foram produzidas com os mesmos termos, acompanhadas de notificações idênticas”, afirmam na ação.

“Uma ação clara de arranjo para tentar desviar o foco, constranger e intimidar os requerentes, além de camuflar a verdade por traz de tais pedidos de representações ao Conselho de Ética, qual seja, perseguir politicamente os requerentes que, junto com o presidente Jair Bolsonaro, somente solicitaram informações e apresentação de documentos acerca da prestação de contas partidárias, bem como expuseram aos eleitores as mazelas nas contas do partido.”

Além de afirmar que os deputados sofrem perseguição, a peça também critica Bivar, que virou antagonista de Bolsonaro depois da deflagração de uma briga entre os dois em outubro.

À época, o presidente disse a um apoiador que o deputado e presidente da legenda estava “queimado para caramba”, em referência ao escândalo de candidaturas laranjas que atingiu a eleição de Pernambuco.

“Os termos ‘auditoria’ e ‘compliance’ simplesmente o apavoram. Não só a ele [Bivar], mas a todos os demais que o seguem e o protegem nessa empreitada absolutista de poder na direção nacional da legenda”, afirma o texto.

Os deputados pretendem deixar o PSL para entrar na Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro tenta fundar.

Como o mandato de deputado federal é considerado do partido, caso apenas pedissem desfiliação, como fez o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ), poderiam ficar sem o cargo. Por isso, apostam na tese judicial da justa causa.

Entre eles estão o filho do presidente, Eduardo Bolsonaro (SP), atual líder do partido na Câmara, e o líder do governo na Câmara, Major Vitor Hugo (GO).

Mesmo com um pé na Aliança, Eduardo se propôs nesta terça a apaziguar o PSL. As informações são do jornal Folha de S. Paulo.

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