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Política Bolsonaro diz que enviou R$ 2 milhões para Eduardo não passar necessidade nos Estados Unidos

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Segundo o ex-presidente, o montante veio dos R$ 17 milhões que ele recebeu de apoiadores via Pix, em 2023

Foto: Marcos Corrêa/Presidência
Segundo o ex-presidente, o montante veio dos R$ 17 milhões que ele recebeu de apoiadores via Pix, em 2023. (Foto: Marcos Corrêa/Presidência)

O ex-presidente Jair Bolsonaro afirmou nessa quinta-feira (5) que continua a “perseguição” judicial contra ele e sua família. Bolsonaro deu a declaração após prestar depoimento à Polícia Federal, em Brasília.

Ele foi ouvido como testemunha sobre a suposta articulação do filho, o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), para obter sanções contra autoridades brasileiras junto ao governo de Donald Trump. A audiência faz parte do inquérito aberto para esclarecer se o “zero três” atua contra o prosseguimento da ação da tentativa de golpe de Estado, na qual o pai é réu.

“A perseguição continua. O trabalho que ele (Eduardo) faz lá (nos EUA) é pela democracia no Brasil. Não existe lobby para sancionar quem quer que seja no Brasil”, disse Bolsonaro na saída do depoimento, acrescentando que repassou parte das doações que recebeu via Pix para o filho.

“Eu botei R$ 2 milhões na conta dele. Tenho dois netos de 1 e 4 anos. É bastante dinheiro”, afirmou.

Segundo o ex-presidente, o montante veio dos R$ 17 milhões que ele recebeu de apoiadores via Pix, em 2023. Na ocasião, os aliados de Bolsonaro fizeram uma campanha financeira para pagar as multas recebidas pelo ex-mandatário durante a pandemia de covid-19.

Bolsonaro disse ainda que não tem “nada a ver” com a deputada federal Carla Zambelli, que teve a prisão decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), após anunciar que deixou o Brasil. Ela teve o nome incluído na difusão vermelha da Interpol nessa quinta. O ex-presidente frisou que não fez “nenhum Pix” para a parlamentar.

Em relação ao inquérito de Eduardo Bolsonaro, a Polícia Federal apura os supostos crimes de coação no curso do processo, obstrução de investigação de organização criminosa e tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito.

Na investigação, Bolsonaro foi citado como o beneficiário direto das ações do filho e por ter declarado que seria “o responsável financeiro” pela estadia dele em solo americano.

A investigação é relatada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que conduz a ação penal contra Bolsonaro e seus aliados por suposto envolvimento em um plano de golpe.

Moraes também intimou Eduardo Bolsonaro a prestar esclarecimentos. Como mora nos Estados Unidos e está licenciado do cargo desde fevereiro, ele poderá enviar as respostas por escrito.

O ministro do Supremo também determinou que o Itamaraty indicasse “autoridades diplomáticas aptas” a prestar depoimento sobre as articulações do deputado do PL em território americano.

Na segunda-feira, foi colhido o primeiro depoimento do inquérito. Na ocasião, o líder do PT na Câmara, deputado Lindbergh Farias (RJ), afirmou que Eduardo tem atuado para “intimidar” e “depredar simbolicamente” o STF e outros órgãos responsáveis pela investigação sobre a suposta trama golpista. Farias é o autor da representação que ensejou o pedido da PGR.

Aos investigadores, Farias pediu que os bens e contas de Bolsonaro sejam bloqueados para impedir que ele continue patrocinando o filho no exterior.

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