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Brasil Bolsonaro afirmou que a consulta aos Estados Unidos sobre a indicação de seu filho Eduardo como embaixador do Brasil em Washington foi enviada nesta semana

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"O Eduardo provará isso na sabatina do Senado", disse o ministro Ernesto Araújo (D). (Foto: Ministério das Relações Exteriores/Divulgação)

O Brasil submeteu aos Estados Unidos a sugestão do nome de Eduardo Bolsonaro para ocupar a embaixada em Washington, afirmaram nesta sexta-feira (26) o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo.

“Foi pedido o ‘agrément’ e esperamos a resposta americana, de acordo com a praxe diplomática. Mas tenho a grande certeza de que será concedido pelo governo americano, e Eduardo Bolsonaro será um ótimo embaixador”, disse Araújo, em entrevista coletiva durante o encontro de ministros das Relações Exteriores que formam o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) no Rio de Janeiro.

“Agrément” é uma consulta que se faz ao país onde o embaixador será nomeado. Depois dessa etapa, a indicação de Eduardo Bolsonaro será submetida ao Senado, onde ele será sabatinado.

Mais cedo, Bolsonaro já havia falado sobre a consulta. “Acho que foi mandado ontem [quinta-feira, 25] o ‘agrément’. Acho que foi ontem se eu não me engano. Não tenho certeza. Eu acertei com o Ernesto, se não foi ontem foi hoje. A gente não está com pressa”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro já disse em outras oportunidades que não acredita que o governo norte-americano recusará receber Eduardo. Para ser efetivado como embaixador, o filho do presidente terá de renunciar ao mandato de deputado e ser aprovado pelo Senado Federal.

Cartão de visita

O deputado federal Eduardo Bolsonaro será o cartão de visita do Brasil nos Estados Unidos, caso seja aprovada sua indicação para ocupar o posto de embaixador brasileiro em Washington, afirmou o presidente Jair Bolsonaro.

“Ele vai ser vitrine. Acha que ia botar uma pessoa que não tivesse competência para exercer uma nobre missão como essa?”, disse. “Ele vai ser nosso cartão de visita lá. Sabe da tremenda responsabilidade que terá pela frente.”

O presidente aproveitou para criticar outra vez os últimos embaixadores de governos do PT em Washington, sem citar nomes. “Me aponte uma ação deles favorável ao Brasil, como eu tive em Israel. O embaixador de Israel naquele momento, do PT, foi para a Palestina para não conversar comigo. Então, não podemos ter embaixador escolhido pelo critério ideológico para frequentar postos-chave no Brasil.”

Ele lembrou ainda do ex-embaixador em Cuba Tilden Santiago, indicado para o posto em 2003. “Quando o Tilden Santiago, que não foi reeleito deputado federal em 2002, foi para Cuba, ninguém falou nada. Para o Tilden Santiago, Cuba era o paraíso. Ele foi lá para descansar, tanto é que engordou muito mais, saiu mais pesado do que quando saiu daqui.”

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