Quinta-feira, 13 de novembro de 2025
Por Redação O Sul | 13 de novembro de 2018
O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) anunciou nesta terça-feira (13) que indicou para o cargo de ministro da Defesa o general-de-Exército Fernando Azevedo e Silva. Bolsonaro confirmou a indicação por meio do Twitter logo após chegar a Brasília. O presidente eleito pousou na manhã desta terça-feira na base área para uma nova rodada de conversas com autoridades.
Com a escolha de um general, Bolsonaro mantém um oficial-general de quatro estrelas (topo da carreira) à frente do Ministério da Defesa. O atual ministro é o também general Joaquim Silva e Luna.
O presidente eleito chegou a anunciar o general Augusto Heleno para a Defesa, porém optou por colocar o militar no GSI (Gabinete de Segurança Institucional). Azevedo e Silva foi chefe do Estado-Maior do Exército e passou para a reserva neste ano. Atualmente, o general assessora o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), Dias Toffoli.
Carreira
Azevedo e Silva nasceu na cidade do Rio de Janeiro. Tornou-se aspirante a oficial de Infantaria em 14 de dezembro de 1976. Chegou ao posto de general do Exército em 2014, e passou para a reserva em 2018.
Entre os postos que ocupou na carreira militar estão o de comandante militar do Leste e chefe do Estado-Maior do Exército. Ele ainda chefiou a Autoridade Pública Olímpica durante a gestão da presidente Dilma Rousseff. Neste ano, passou a assessorar o atual presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli. Sua indicação foi atribuída ao atual comandante do Exército, general Eduardo Villa Bôas.
Azevedo e Silva foi contemporâneo de Bolsonaro na Aman (Academia Militar das Agulhas Negras), onde o presidente eleito concluiu o curso de formação em 1977, um ano depois de seu futuro ministro. Azevedo e Silva, assim como Bolsonaro, tem formação de paraquedista.
O ministro exerceu funções de instrutor e serviu na Presidência da República e no Gabinete do Comandante do Exército, como chefe da assessoria parlamentar e como subchefe de gabinete. No exterior, desempenhou a função de Chefe de Operações na Missão de Paz da ONU (Organização das Nações Unidas), no Haiti. Já na posto de general, Azevedo e Silva comandou a Brigada de Infantaria Paraquedista e o Centro de Capacitação Física do Exército.
Novos ministros
Segundo o futuro ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, Bolsonaro pode definir nos próximos dias os nomes de mais ministros do novo governo. Além do futuro chefe da Casa Civil, outras cinco pessoas já foram anunciadas: Paulo Guedes (Economia); Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública); Augusto Heleno (Segurança Institucional); Marcos Pontes (Ciência e Tecnologia); Tereza Cristina (Agricultura). Na composição atual do governo existem 29 ministérios, e o presidente eleito já disse que pretende reduzir o número para 15.