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Brasil Bolsonaro critica Anvisa e diz que não foi eleito para legalizar drogas

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O presidente afirmou que "respeita a inocência da criança na sala de aula e diz não ao processo de legalização de drogas". (Foto: Marcos Corrêa/PR)

O presidente Jair Bolsonaro criticou nesta terça-feira (06) agências reguladoras como a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). Ele questionou se elas estariam “procurando criar dificuldade para vender facilidade” e disse que não foi eleito para legalizar drogas.

As declarações foram dadas durante a inauguração da nova planta do Laboratório Cristália, em Itapira (SP), que produz insumos para remédios contra o câncer. Vestindo um jaleco branco, Bolsonaro conheceu a nova planta e depois se dirigiu a um palco montado para a solenidade. Ao lado do presidente, estavam aliados como a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP).

Bolsonaro foi ovacionado e chamado de “mito” por um público formado por funcionários da empresa e políticos da região. O presidente afirmou que as agências reguladoras têm muito poder: “Quando se fala em patente, eu lembro do Inpi. Quando se fala em registro, eu lembro da Anvisa, agências outras com poderes enormes, para o bem ou para o mal. Quanto tempo leva um registro da Anvisa? Será que é um excesso de zelo ou só está procurando criar dificuldade para vender facilidade?”, indagou.

Bolsonaro também comentou a discussão sobre a aprovação da maconha para fins medicinais pela Anvisa. “A nova direção do Brasil é um presidente que quer tirar o Estado de cima de quem produz, é o presidente que respeita a família tradicional brasileira, é um presidente que respeita a inocência da criança na sala de aula e diz não ao processo de legalização de drogas”, declarou.

O plantio de cannabis é proibido no Brasil, entretanto, a lei 11.343, de 2006, prevê que a União autorize o cultivo para fins medicinais e científicos “em local e prazo predeterminados, mediante fiscalização”.

Em junho, o presidente da Anvisa, William Dib, disse que a agência discutirá dar aval a empresas para o cultivo de maconha no País com foco na pesquisa e produção de medicamentos, sem margem para produtos recreativos.

O objetivo é facilitar o acesso de pacientes aos medicamentos à base da cannabis. Isso porque, desde 2015, quando a agência passou a autorizar a importação de óleos e medicamentos com canabidiol em suas fórmulas, 6.789 pacientes receberam aval para importar produtos feitos da substância.

Segundo o presidente da Anvisa, a aprovação do cultivo no Brasil poderia diminuir os preços dos remédios e os gastos públicos com a importação. Um tratamento de três meses com produtos importados, por exemplo, pode custar R$ 2 mil.

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-critica-a-anvisa-e-diz-que-nao-foi-eleito-para-legalizar-drogas/ Bolsonaro critica Anvisa e diz que não foi eleito para legalizar drogas 2019-08-06
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