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Brasil Bolsonaro deixa a UTI, 17 dias após cirurgia no abdômen; ele agora está em leito semi-intensivo

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Esta foi a sexta operação realizada pelo ex-presidente desde 2018, quando ele foi vítima de uma facada durante a campanha na qual se elegeu presidente da República. (Foto: Reprodução/Redes sociais)

O ex-presidente Jair Bolsonaro deixou a UTI do hospital DF Star, em Brasília, na tarde desta quarta-feira, 17 dias após ter sido submetido a uma cirurgia na região abdominal. Ele encontra-se em um leito semi-intensivo, de acordo com membros da equipe médica. Ainda não há previsão de alta hospitalar, mas Bolsonaro pode deixar o hospital até o final da semana.

Mais cedo, o hospital informou que o ex-presidente iniciou nesta quarta uma ‘dieta líquida’ após a evolução do quadro clínico e ‘melhora’ no funcionamento do intestino. O ex-presidente já tinha conseguido ingerir água, chá e gelatina nesta semana.

“(O paciente) encontra-se estável clinicamente, sem dor ou febre e com pressão arterial controlada. Apresentou boa aceitação da oferta de água, chá e gelatina e hoje progredirá para dieta líquida. Evolui com melhora progressiva dos movimentos intestinais espontâneos, tendo sido retirada a sonda nasogástrica ontem”.

Esta foi a sexta operação realizada pelo ex-presidente desde 2018, quando ele foi vítima de uma facada durante a campanha na qual se elegeu presidente da República. Todas as cirurgias foram feitas em decorrência da sequela desse ferimento.

Cirurgia

No dia 13 de abril, Bolsonaro passou por cirurgia que durou cerca de 12 horas, com o objetivo de realizar a remoção de aderências intestinais — conhecidas como bridas — e a reconstrução de parte da parede abdominal. Essas alterações são comuns em pacientes que passaram por cirurgias abdominais anteriores e podem causar dor, obstruções e outros sintomas.

Na terça-feira (29/4), a equipe médica do DF Star removeu a sonda nasogástrica de Bolsonaro. A sonda é um procedimento utilizado em pacientes para drenar secreção gástrica e aliviar a pressão do estômago. Ela é usada enquanto o aparelho digestivo está sem movimentos.

Segundo os médicos, Bolsonaro apresentou melhora clínica nos últimos dias. Os exames mais recentes confirmaram evolução no quadro de saúde, com funcionamento regular do intestino e retirada das sondas. Ele já consegue ingerir líquidos por via oral e está sendo alimentado com dieta líquida, o que inclui o consumo de água, chá e gelatina.

O que é obstrução intestinal?

A obstrução intestinal é caracterizada pelo bloqueio parcial ou total da passagem dos alimentos digeridos pelo intestino.
Essa condição pode ser provocada por diferentes fatores, como tumores, hérnias, inflamações, intoxicações, ou pelas chamadas bridas intestinais.
Os principais sintomas incluem inchaço abdominal, prisão de ventre, dificuldade para eliminar gases, náuseas, vômitos e dor abdominal em forma de cólica.
No caso de Bolsonaro, o problema está associado às cirurgias feitas após o atentado de 2018, o que favorece a formação dessas aderências.

De acordo com boletim médico divulgado nesta quarta-feira, o quadro de saúde de Bolsonaro é estável. A progressão do tratamento nas últimas semanas permitiu a retirada da nutrição parenteral exclusiva — quando os nutrientes são administrados por via intravenosa — e o início da alimentação oral leve.

O ex-presidente continua com visitas restritas, mas a expectativa da equipe médica é que ele possa receber alta hospitalar e retornar para casa no fim de semana, caso mantenha a boa resposta ao tratamento. As informações são dos portais O Globo e Metrôpoles.

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