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Brasil Bolsonaro descarta Feder e reitor de Santa Catarina passa a ser cotado para ministro da Educação

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Renato Feder está fora dos planos. (Foto: Agência Estadual de Notícias Paraná)

O secretário de educação do Paraná, Renato Feder, não é mais uma alternativa para assumir o Ministério da Educação (MEC), segundo a CNN Brasil. O próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teria afirmado a parlamentares que desistiu do nome e telefonado para Feder para cancelar um encontro que ambos teriam.

Para a decisão teria pesado a divulgação de um dossiê contra Feder, feito pela chamada ala ideológica do governo. Ainda de acordo com o canal de TV, o reitor da Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc), Aristides Cimadon, teria entrado para a lista de cotados para assumir o MEC. Seu nome seria uma sugestão de parlamentares da bancada catarinense no Congresso. De acordo com currículo disponibilizado na Plataforma Lattes, Cimadon é formado em Filosofia, Pedagogia e Direito e tem mestrado em Educação pela PUC-RS e em Direito pela UFSC, além de doutorado em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí.”

O próprio secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, avisou neste domingo que não vai ser ministro da Educação após convite do presidente Jair Bolsonaro. “Agradeço ao presidente Jair Bolsonaro, por quem tenho grande apreço, mas declino do convite recebido. Sigo com o projeto no Paraná, desejo sorte ao presidente e uma boa gestão no Ministério da Educação”, escreveu Renato Feder em suas redes sociais. Ele relatou que recebeu o convite de Bolsonaro para ser ministro na noite da última quinta-feira (2).

Conforme o jornal Estadão publicou, alas ligadas ao escritor Olavo de Carvalho e aos militares no governo pressionam o presidente Jair Bolsonaro a reverter o convite feito ao secretário. Com isso, ele ficou de fora antes mesmo de ser anunciado oficialmente e é o segundo cotado da pasta que cai sem nunca ter sido ministro efetivamente.

A pasta do MEC está sem titular desde a saída de Abraham Weintraub, no último dia 18, após o governo ser pressionado a fazer um gesto de trégua ao Supremo Tribunal Federal (STF). O ex-ministro chamou integrantes da Corte de “vagabundos” em uma reunião ministerial. Bolsonaro chegou a escolher o economista Carlos Alberto Decotelli para a pasta. O governo, porém, pediu que ele deixasse o cargo após questionamentos a seu currículo.

Antes de anunciar o “não” ao convite de Bolsonaro, o secretário Renato Feder usou as redes sociais para reagir à pressão de alas ligadas ao escritor Olavo de Carvalho e aos militares no governo federal. Pelo Twitter, o paranaense publicou uma série de mensagens com seu currículo e se defendeu de ataques que recebeu.

Uma das respostas dadas por ele foi à suposta divulgação de livros com “ideologia de gênero” – um tema caro a bolsonaristas – no Paraná. “Não existe nenhum material com esse conteúdo aprovado ou distribuído pela Secretaria”, escreveu. Os militares também foram surpreendidos com o convite do presidente e querem um nome ligado a eles. Dessa forma, a nomeação de Renato Feder era uma dúvida no Palácio do Planalto.

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https://www.osul.com.br/bolsonaro-descarta-feder-e-reitor-de-santa-catarina-passa-a-ser-cotado-para-ministro-da-educacao/ Bolsonaro descarta Feder e reitor de Santa Catarina passa a ser cotado para ministro da Educação 2020-07-05
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