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Brasil Bolsonaro disse que o ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, terá de “voltar às origens” se estiver envolvido em irregularidades

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Suspeitas atingiram o ministro Gustavo Bebianno, que presidiu o PSL durante a disputa e chefia a Secretaria-Geral da Presidência desde janeiro. (Foto: Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na quarta-feira (13) em entrevista à TV Record que o ministro da Secretaria-Geral, Gustavo Bebianno, terá de “voltar às origens” se estiver envolvido em supostas irregularidades do PSL. Bolsonaro disse ainda ser “mentira” que tenha tratado do assunto com o ministro e acrescentou que mandou a Polícia Federal investigar as suspeitas.

No último fim de semana, o jornal Folha de S. Paulo informou que o PSL, partido do presidente, repassou R$ 400 mil a uma candidata a deputada federal em Pernambuco que teve 274 votos, três dias antes da eleição. Segundo o jornal, o dinheiro foi repassado enquanto Bebianno era presidente do partido.

“Se estiver envolvido, logicamente, e responsabilizado, lamentavelmente o destino não pode ser outro a não ser voltar às suas origens. Em nenhum momento conversei com ele”, afirmou o presidente. Sobre se conversou com Bebianno por telefone, na terça-feira (12), respondeu:

“Isso é mentira. Sabe por que é mentira? Porque eu determinei que a Polícia Federal investigasse. Eu podia ter dado um telefonema para o Sérgio Moro, sou chefe dele. Mas jamais farei isso, muito pelo contrário. Determinei ao Sérgio Moro que, dentro da sua esfera de atribuição, se fosse possível investigar, isso está sendo investigado. Essa é a resposta que dou para todos aqueles que tentam praticar corrupção no Brasil”.

Mais cedo, na quarta-feira, Bolsonaro compartilhou mensagens publicadas pelo filho dele Carlos Bolsonaro segundo as quais Bebianno mentiu ao dizer ao jornal O Globo que havia conversado com Bolsonaro na terça. Na entrevista, Bebiano também negou ser pivô de uma suposta crise no governo.

Há pressões no Palácio do Planalto pela demissão de Bebianno, em razão da crise entre o ministro e o filho do presidente. Para o deputado Delegado Waldir, líder na Câmara do PSL, partido de Bolsonaro, o “risco” de demissão de Bebianno é “zero”. Para o blog da jornalista Andréia Sadi, Bebianno disse que não pretende pedir demissão.

Controvérsia

Na terça-feira, Bebianno negou que seja o pivô de uma crise no governo. Ele afirmou: “Não existe crise nenhuma. Só hoje falei três vezes com o presidente”. Segundo Bebianno, ele se comunicou com o presidente por meio de um aplicativo de mensagens.

Segundo Carlos Bolsonaro, é uma “mentira absoluta” que Bebianno tenha falado três vezes na terça-feira (12) com Jair Bolsonaro enquanto o presidente ainda estava internado no hospital Albert Einstein, em São Paulo – Bolsonaro recebeu alta na quarta-feira e voltou para Brasília.

Para sustentar o que chamou de “mentira”, o filho do presidente divulgou uma gravação em áudio do pai na qual ele supostamente conversa por telefone com Bebianno. A gravação reproduz somente a voz de Bolsonaro.

 

 

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